Para esse 16 de junho, a agenda previa paralisação de ocupação em defesa da Universidade pública e gratuita. Dentre a programação, estava a vinda dos manifestantes à Reitoria. O reitor Paulo Afonso Burmann e o vice-reitor Paulo Bayard ouviram as demandas e responderam aos questionamentos levantados por servidores e alunos. “O diálogo permanente é o melhor caminho para seguirmos avançando. Queremos a Universidade pública e a defesa da Universidade Pública se dá com ações concretas”, ressaltou Burmann. 

O reitor afirmou ainda que “não se pode negar os avanços”, citando a ampliação do Restaurante Universitário, tanto da cozinha como do refeitório, a construção de novos blocos de moradia estudantil, as ações afirmativas, a implementação do Serviço Móvel de Urgência, previsto para o 2º semestre de 2016, ampliação da ação dos cursos da área da Saúde, fortalecendo o SUS, além da Unidade Básica de Saúde Escola. Um trabalho para que alunos oriundos de outros municípios possam ser referenciados e assim atendidos na rede de saúde pública de Santa Maria também está em andamento. 

A gestão, que reconhece como legítimas as atividades, afirma se manter em defesa da universidade pública e gratuita. E que apesar de todas as dificuldades em termos de recursos financeiros, não são medidos os esforços na ampliação dos mecanismos para atender as demandas da comunidade que são continuas e progressivas. Nesse sentido, Burmann sugeriu que as questões motivadoras do movimento sejam debatidas em audiência pública. “Vamos ouvir os servidores, os usuários, a comunidade. Ninguém é dono da verdade. Vamos discutir soluções viáveis, que não comprometam a saúde e a educação”, finalizou o reitor.