A professora Vanise Medeiros, do Laboratório de Arquivos do Sujeito (LAS) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em visita de estudos à UFSM, participou de reunião de trabalho no Laboratório Corpus na segunda-feira (8).
O tema da reunião foi a política de fundos documentais, a partir da doação de arquivos pessoais ao Laboratório Corpus. A implementação de uma política de fundos documentais tem a finalidade de fomentar esta política na Instituição, visando às diferentes áreas de produção do conhecimento e os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores que dedicam a vida profissional em prol da Universidade e têm um legado histórico que precisa ser preservado, tratado, arranjado para estar disponível à consulta dos pesquisadores que estão sendo formados e dos demais interessados.
O Laboratório Corpus detém a custódia dos seguintes fundos documentais:
– Fundo Documental Neusa Carson (FDNC), designado pelo nome de uma importante linguista do sul do país, que viveu e trabalhou na UFSM e na PUC/RS nas décadas de 70 e 80, com pesquisas importantíssimas na descrição de línguas indígenas, mais precisamente o Macuxi, em Roraima.
– Fundo Documental Aldema Menine Mckinney (FDAMM), designado pelo nome da professora doadora do acervo, que durante mais de 25 anos trabalhou no Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, voltando-se para a questão educacional indígena, rural e de zona fronteiriça.
– Fundo Documental Maria Luiza Ritzel Remédios (FDMLRR), acervo documental e bibliográfico, recebido, a partir de um Protocolo de Intenção de Doação assinado entre João Antônio Remédios e o Laboratório Corpus. Maria Luiza foi professora de Literatura Portuguesa do DLV, CAL/UFSM, e do PPGL da PUCRS. É considerada, no meio acadêmico brasileiro e português, uma das mais importantes referências sobre Literatura Portuguesa.
Participaram da reunião de trabalho as professoras da UFSM Amanda Scherer, Verli Petri, Fernanda Pedrazzi, Taís Martins, Maria Iraci Costa, Simone de Oliveira e Zélia Paim, além da arquivista Caroline Knackfuss.
A partir das discussões, foram iniciadas as tratativas de realização de evento e publicação sobre questões de arquivo, história disciplinar e memória, estreitando as relações entre a UFSM e a UFF.
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