Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

​Husm começa transferência de pacientes para leitos de retaguarda na região



O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) deu
início à transferência de pacientes clínicos para os quatro hospitais da região
cadastrados para leitos de retaguarda. A medida está sendo adotada desde
quarta-feira (10), após o envio de uma nota técnica pela 4ª Coordenadoria
Regional de Saúde (CRS) ao Husm. O documento autoriza a transferência de
pacientes selecionados para outros hospitais da região, o que vinha sendo
reivindicado pela equipe diretiva do hospital desde o início do ano devido à
superlotação no Pronto-Socorro.

Até o momento, cinco pacientes foram encaminhados
para os hospitais de São Vicente do Sul e Faxinal do Soturno. As transferências
para os outros dois hospitais cadastrados – em Restinga Seca e São Pedro do Sul
– ocorrerão nos próximos dias.

De acordo com a nota técnica, o Estado ofereceu
apoio “em caráter excepcional e temporário para os meses de agosto, setembro e
outubro de 2016, através do custeio e regulação de 40 leitos clínicos para
retaguarda”, preferencialmente para pacientes do Husm. Os hospitais cadastrados
devem ter estrutura para atendimento de média complexidade. Isso significa que
deverão contar com uma equipe composta por médico, enfermeiro e
técnico/auxiliar de enfermagem, além de laboratório de análises clínicas e
serviço de radiologia (aparelho de raios X). Em contrapartida, recebem um incentivo
de R$ 170,00 por leito ocupado por até 10 dias. Após esse prazo, será repassado
somente o valor da Autorização de Internação Hospitalar.

Ainda conforme a 4ª CRS, o transporte dos pacientes
do Husm para os leitos de retaguarda será de responsabilidade do município de
origem do paciente. Contudo, para que a transferência ocorra, a família precisa
concordar com tal procedimento e o paciente precisa ter as condições clínicas
para o transporte. Segundo a gerente de Atenção à Saúde do Husm, Soeli Guerra,
poderão ser transferidos pacientes clínicos, pacientes do pós-operatório para
completar tratamento, pacientes que necessitem de antibióticos e pacientes
crônicos, conforme os critérios técnicos envolvidos.

“Precisamos trabalhar para que os leitos de alta
complexidade, tão escassos, sejam direcionados para pacientes que possam ter
benefício real na sua utilização”, afirma Soeli. Ela revela outro dado
preocupante: a cada 10 dias de internação de um paciente que poderia ser
transferido, uma cirurgia deixa de ser realizada.

Contudo, devido à falta de agilidade de alguns
municípios que foram acionados para transportar seus pacientes, pelo menos três
famílias acabaram desistindo da transferência para o leito de retaguarda.

“Temos dois assistentes sociais trabalhando na
sensibilização e orientação das famílias para a transferência dos pacientes
para outras cidades. Porém precisamos de mais agilidade por parte das
secretarias de saúde para que o transporte seja oferecido com prontidão”. afirma
Vivakanand Satran, chefe do Setor de Urgência e Emergência do Husm.

Com
informações da Assessoria de Imprensa do Husm

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-27890

Publicações Recentes