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Pesquisadores do Ged/A ministram fórum para a Justiça de Pernambuco



Discutir como os métodos de gerenciamento eletrônico podem
ser utilizados na preservação de documentos digitais foi o objetivo do 1º Fórum
de Preservação Digital. Promovido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco
(TJPE), através do Memorial da Justiça e da Escola Judicial (Esmape), o evento
reuniu servidores e o público externo, que compareceram na última sexta-feira
(6) ao auditório do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano.

Integrantes do Grupo de Pesquisa Gestão Eletrônica de
Documentos Arquivísticos da UFSM foram os responsáveis pelas palestras. Na
parte de manhã, o palestrante foi Daniel Flores, que falou sobre “Os sistemas
de gerenciamento eletrônico e a preservação digital”. À tarde, “RDC-Arq como
ambiente de preservação e acesso de documentos e informações” foi o assunto da
exposição de Sérgio Rodrigues.

“Desde 2011, realizamos esse trabalho de divulgação nas
instituições. A importância é porque o documento digital pode se perder em
segundos, enquanto o documento analógico, em papel, pode ser guardado e ainda
se terá acesso. Com documento digital, caso não tiver controle, as informações
podem ser acessadas indevidamente e excluídas.
Manter esses documentos arquivados de forma correta mantém a
autenticidade e a integridade e evita-se problemas futuros”, disse o palestrante
Sérgio Rodrigues.

Também participaram do evento: o secretário adjunto de
Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) do TJPE, Maurício Brainer
Júnior, a juíza assessora da Esmape, Sônia Stanford, e o gerente da Setic,
Marcelo Ferreira de Lima. O Fórum foi realizado em parceria com o Instituto Federal
de Pernambuco (IFPE).

“O grupo de pesquisa que os palestrantes integram tem o
objetivo de fazer a disseminação sobre preservação digital, e são especialistas
no assunto. Esse projeto que estamos realizando foi para capacitar os
servidores das instituições parceiras. Precisávamos conhecer os instrumentos e
saber como a preservação digital pode ser realizada aqui no TJPE”, disse a
chefe do Memorial da Justiça de Pernambuco, a historiadora Mônica Pádua.

Preservação – O
Memorial Digital TJPE, projeto de pesquisa para preservação e difusão do
patrimônio histórico documental do Memorial da Justiça, foi disponibilizado
pelo TJPE em janeiro de 2018. Estão disponíveis, por meio de inventário online
500 processos judiciais criminais do período imperial brasileiro, entre os anos
de 1822 e 1889.

Texto: Assessoria de Comunicação do TJPE

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