Ferramenta fundamental para a administração central
da UFSM, o Plano de Gestão 2018-2021 foi apresentado à equipe de gestores que
integram as pró-reitorias e órgãos de apoio vinculados ao Gabinete do Reitor,
na tarde desta sexta-feira (8). O documento estabelece objetivos e metas para o
período sob a gestão dos professores Paulo Afonso Burmann e Luciano Schuch.
Aprovado pelos presentes, o plano agora será submetido à apreciação do Conselho
Universitário.
Para o reitor, Paulo Afonso Burmann, o plano é uma
importante ferramenta de gestão, que deverá contribuir para que a universidade
alcance melhores resultados em suas áreas fundamentais de atuação – o ensino, a
pesquisa e a extensão –, mesmo diante de um contexto político e econômico que
impõe limitações orçamentárias às universidades públicas. “Temos grandes
desafios pela frente, particularmente nesse cenário que estamos enfrentando de
restrições orçamentárias bastante severas. É evidente, então, que um plano como
esse torna-se estratégico para o futuro da universidade”, avalia o reitor.
A elaboração do documento foi conduzida pela
Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), de modo colaborativo, envolvendo as
equipes das demais pró-reitorias e órgãos de apoio. O trabalho foi iniciado em
fevereiro deste ano, concentrando-se em duas ações principais: a análise do
cenário atual, envolvendo toda a equipe de gestão para a identificação das
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da instituição, por meio da utilização
da metodologia de análise SWOT; e um intenso trabalho de análise de dados,
conduzido pela equipe de Coordenadoria de Planejamento e Avaliação
Institucional (Coplai/Proplan). O resultado desse trabalho foi integrado por
meio da metodologia BSC (Balance Score Card), para a determinação de
indicadores e metas para o período.
Conforme explica o coordenador da Coplai, Fernando
Pires Barbosa, a construção do Plano de Gestão tomou como referência os sete
desafios traçados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o
período 2016-2026: internacionalização; educação inovadora e transformadora com
excelência acadêmica; inclusão social; inovação, geração de conhecimento e
transferência de tecnologia; modernização e desenvolvimento organizacional; desenvolvimento
local, regional e nacional; e gestão ambiental. Aos desafios e seus 45
objetivos estratégicos decorrentes, foram acrescentadas as propostas
apresentadas na plataforma de campanha da chapa Burmann-Schuch.
De acordo com Barbosa, a forma como o plano foi
elaborado difere de outras iniciativas do tipo já desenvolvidas na universidade
por apresentar um conjunto de indicadores e metas que poderão ser mensuráveis
ao final do período de vigência do plano. “Isso faz parte de um trabalho que a
instituição como um todo vem desenvolvendo com o objetivo de melhorar a
governança e a gestão da universidade, e que também contribui para explicar um
pouco melhor para a sociedade a importância e o papel da universidade,
mostrando, por meio de indicadores, a preocupação da instituição com a
transparência e a aplicação dos recursos públicos e sobre como entregar cada
vez mais valor para a sociedade”, argumenta o coordenador da Coplai.
O Plano de Gestão 2018-2021 será agora encaminhado
ao Conselho Universitário. Após a aprovação do documento, a Proplan deve
iniciar um trabalho direcionado com cada pró-reitoria para a definição das
ações específicas de cada setor, de acordo com os objetivos e metas traçados.
Texto:
Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor