Com o
objetivo de reduzir os gastos com energia elétrica e a otimização de recursos,
a UFSM, no início de abril,
assinou um termo de cooperação técnica com a
Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) e com a RGE Sul. Das três ações a serem desenvolvidas ao longo de três anos, duas foram concluídas no mês de junho. Atualmente, a Universidade gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com energia elétrica. As medidas
visam diminuir de 15% a 20% o consumo de energia na instituição.
A primeira ação do projeto foi executada no dia 8 de junho. Foram substituídas 1,3 mil lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W por 1,3 mil lâmpadas LED, instaladas em salas de aula, principalmente naquelas que recebem atividades no turno da noite, e demais espaços internos da universidade. As novas lâmpadas, além de consumirem menos energia, tem maior durabilidade.
Além das lâmpadas, a instalação de medidores de energia setorizados permitirá o monitoramento do consumo por prédio ou unidade administrativa. Deste modo, a universidade poderá atuar de forma mais eficiente na gestão dos recursos energéticos de acordo com as demandas de cada setor.
A segunda ação consistia na troca de 56 lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão de 250 W por 56 luminárias LED ao longo de parte da Avenida Roraima, entre o arco e o prédio do Centro de Artes e Letras (CAL). A ação foi concluída no último dia 22 de junho.
O diretor do Centro de Tecnologia, professor Tiago Marchesan, explica a diferença: “Aquelas luzes amareladas, de vapor de sódio, nós trocamos por uma iluminação de LED. É uma iluminação mais branca e mais agradável para a visão humana, o índice de luminosidade aumenta”. Segundo ele, a nova iluminação conta também com um sistema de telegestão, ou seja, através de softwares é possível controlar a intensidade de iluminação da Avenida Roraima de acordo com a necessidade.
A terceira
ação do projeto prevê a instalação
de uma miniusina de geração de energia fotovoltaica, com potência de 100 kWp.
“As estruturas da miniusina já estão prontas. O que falta agora é a locação das
placas solares, além das interligações que devem entrar em operação a partir da
autorização da CPFL. Esperamos que dentro de dois meses a miniusina já esteja
gerando energia para a universidade”, explica Marchesan.
Texto: Luana Giazzon, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Fotos: Rafael Happke e Luana Giazzon
Edição: João Ricardo Gazzaneo
Confira também reportagem da TV Campus