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Projeto Esporte Orientação vai propiciar atividades interdisciplinares para escolas da região

O objetivo é melhorar a formação acadêmica e contribuir para o desenvolvimento de jovens e do esporte



Segundo o Ministério do Esporte, a prática esportiva tem o poder de socialização, além de trazer inúmeros benefícios à saúde física e mental. O Projeto Esporte Orientação, da UFSM, traz em sua bagagem todas essas características e conta com a adição de um elemento que dia após dia vem ganhando mais destaque: o cuidado e a harmonia com o meio ambiente. Agora, além das competições, o objetivo é levar o esporte às escolas e aproximar as crianças dos mapas, das bússolas e da natureza.

A equipe de orientação da UFSM ficou em 1º lugar no Campeonato Brasileiro Universitário 2022, na categoria revezamento

Como o próprio nome sugere, o esporte orientação consiste em um desporto de corrida e localização, por meio de um mapa e uma bússola. O objetivo é encontrar todos os pontos de controle do mapa e atravessar a linha de chegada no menor tempo possível. Na universidade, a prática deste esporte, carinhosamente chamado de “caça ao tesouro” pelo atleta e acadêmico de Engenharia Agrícola Júnior Lizzi, teve início em 2018. A iniciativa estava ligada ao programa Esporte Universitário, e foi idealizada pela professora Christiane Francisca Kirchhof, pós-graduanda em Educação Física na época, e pelo tecnólogo em geoprocessamento Felipe Guadagnini. No ano seguinte, em 2019, passou a contar com a colaboração do atual técnico da equipe de orientação universitária, José Nilson Vargas, com a finalidade de implementar uma equipe para competições. Mas foi somente em 2022, com a chegada do professor do Centro de Educação Phillip Ilha na coordenação do projeto, que ele ganhou esse caráter extensionista.

O objetivo deste projeto de extensão é disseminar a orientação para o público interno e externo e possibilitar que os atletas possam ensiná-la e produzir material pedagógico. “Eu trabalhei na educação básica e tenho uma vertente bem pedagógica de ensino de educação física, então vejo que o esporte orientação pode e deve ser inserido também no ambiente escolar. Mas, para que isso aconteça, quem está se formando, os futuros professores, têm que ter conhecimento”, destaca Phillip, que conclui dizendo: “um dos vieses [do projeto] é ensinar os futuros professores. Sejam de educação física, que atuam diretamente, mas quem mais se interessar”. Essa aproximação entre acadêmicos e as escolas já tem data para acontecer. Na quarta (21) e quinta-feira (22), o projeto vai realizar atividades com alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Zenir Aita, de Santa Maria, no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), no horário das 8h30 às 11h30.

Lizzi destaca que a importância de levar este esporte ao interior e às escolas se dá porque, por ser um esporte do ramo militar, muitas pessoas não o conhecem. “Eu estou fazendo minha parte enquanto atleta, divulgando ao máximo, porque é muito importante e abre muitas portas para atletas. (…) Então, levando esse projeto para o interior, para as escolas de ensino fundamental, é excelente para a gente conseguir trazer atletas de alto rendimento futuramente”. Ele ainda comenta sobre a expectativa de que o esporte vire modalidade olímpica no futuro, pois já é reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional.

Assim como Junior Lizzi, a atleta Ana Paula Koeche – graduada em Geografia pela UFSM e técnica em Geoprocessamento e Informática pelo Colégio Politécnico – já participou de diversos campeonatos de orientação e, em 2022, ambos estiveram presentes no Campeonato Brasileiro Universitário, representando a UFSM. Eles trouxeram para Santa Maria o título do revezamento e o terceiro lugar na classificação geral, sendo a única equipe do Rio Grande do Sul na competição, em Olímpia (SP). Com todo o carinho que tem pelo esporte, Ana explica animada por que é importante inserir a orientação nas escolas, de maneira simples e didática: “você pode ligar à educação física, claro, pela prática esportiva. À geografia, pela questão de escalas e da simbologia. Ligar à história, e assim estudar a história do esporte, algo nesse sentido. Matemática, pelo cálculo de escala e de distância. E ligar à biologia, pela educação ambiental, em questão da floresta, porque – querendo ou não – a gente compete no meio natural”.

Além da Escola Zenir Aita, a Emef Santos Reis, do município de Agudo, também realizará atividades em parceria com o Projeto Esporte Orientação. As datas ainda serão definidas.

Para saber como fazer parte do grupo de extensão e da equipe de orientação, basta acessar a página do projeto no Facebook.

Texto: Andreina Possan, estudante de Jornalismo e voluntária da Agência de Notícias

Fotos: arquivos pessoais

Edição: Lucas Casali

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