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Diversão, aprendizado e muita arte fizeram parte do 1º Festival de Teatro Estudantil Boca do Monte

Oito espetáculos foram apresentados no Teatro Caixa Preta e mobilizaram cerca de 90 estudantes da região até sábado (12)



foto colorida quadrada com pessoas no palco escuro, luz baixa, vestidas de branco, agachadas para uma selfie
Os espectadores foram levados para outro planeta na peça “O Planeta Macambúzios”

Na sexta (11) e no sábado (12), o Teatro Caixa Preta da UFSM foi sede do Festival de Teatro Estudantil Boca do Monte. O evento foi idealizado por duas alunas do curso de Teatro – Licenciatura da Universidade, Bruna Nathalia Alves da Silva e Natália de Souza Machado, que, durante a realização de seus trabalhos de conclusão de curso e estágios, notaram a importância de aproximar a prática teatral dos estudantes da rede básica de ensino. 

Bruna conta que a motivação surgiu do contato que ambas as idealizadoras tinham com festivais de teatro. “Nós viemos de festivais estudantis, estamos na UFSM por conta deles, e quando chegamos em Santa Maria percebemos que não havia esses espaços, aí começamos nossos estágios e notamos o potencial dos alunos para o teatro, logo pensamos numa forma de trazer eles para a Universidade”, relata. “Esperamos que seja um momento de muita diversão, muita arte, em que os alunos possam ter contato com quem faz teatro”, complementa Natália. 

O festival foi dividido em duas categorias. A primeira abarcou espetáculos de alunos dos 4 aos 11 anos de idade, e a segunda, alunos dos 12 aos 18 anos. Ao todo, oito espetáculos foram apresentados nos dois dias de eventos e mais de 90 alunos participaram. Para Manuela Santos Belmiro, integrante do grupo de teatro do Centro de Referência Familiar Recanto do Sol, poder mostrar a peça para outros alunos foi uma grande oportunidade. “Ensaiamos muito para estar aqui, erramos, fizemos de novo, e eu estou muito animada para apresentar”, conta. 

Para a coordenadora do Teatro Caixa Preta e docente de Artes Cênicas, Raquel Guerra, o festival denota o potencial extensionista da UFSM. “Para o Teatro Caixa Preta, que é uma unidade de extensão universitária do Centro de Artes e Letras e da Universidade como um todo, receber esse público externo, o público das escolas, é fundamental pro fomento futuro desse espaço”, destaca. Em concordância com Raquel, o diretor do Centro de Artes e Letras, Gil Roberto Costa Negreiros, pontua: “é um momento de integração entre as famílias e a Universidade”. 

O primeiro dia do evento contou com a apresentação da peça “Jardim de Cataventos”, realizada por Camila Borges e Marcelo Schmidt. Mesclando música e poesia, o espetáculo despertou a imaginação e arrancou sorrisos das crianças. “Toda vez que falamos em ‘Jardim de Cataventos’ nosso coração enche de alegria, a gente ama estar no palco, nesse lugar que é o teatro, compartilhando essas poesias”, conta Camila, artista e docente do Centro de Artes e Letras. 

foto colorida horizontal com dois atores no palco, com luz baixa e cataventos coloridos pendentes do teto. O homem toca violão e a mulher segura um catavento
Com muita música e interatividade, Camila e Marcelo apresentaram o espetáculo “Jardim de Cataventos”
foto vertical colorida com duas meninas no palco, encenando, uma segura uma vassoura
Alunas do grupo de teatro da Emaet encenam a peça “Cadê Minha Vó?”

 

As famílias que estiveram presentes relatam emocionadas a participação. “É sempre muito bom ver o desenvolvimento dessa gurizada, essa oportunidade grande de se expressar através do teatro e de poder assistir à peça dos colegas”, destaca Lídia Raymundo, mãe da Maisa, que fez parte da peça “Cadê Minha Vó?”. 

Para os acadêmicos envolvidos na organização, foi uma oportunidade de aprofundar o aprendizado da sala de aula. “Poder auxiliar no processo foi maravilhoso, a gente ama fazer teatro e se diverte fazendo isso, ainda mais quando vemos o Teatro Caixa Preta repleto de alunos”, conta Sara Lourenço, acadêmica de Teatro – Licenciatura. Para ela, a meta já é uma segunda edição do evento. “O festival possibilitou aos estudantes de escolas públicas uma vivência teatral enriquecedora e emocionante e não tem experiência melhor que essa”, completa. 

Apesar das duas categorias contarem com premiações, o objetivo do festival foi o aprendizado e não a competição. Ao fim de cada uma das peças, os alunos foram convidados a conversar com os jurados, para entenderem o que poderiam melhorar e como enriquecer o espetáculo com novas ideias.

Um dos jurados do primeiro dia de evento, o artista e professor Gelton Quadros, pontua a importância do teatro na vida dos pequenos. “O teatro não é pra você se tornar um profissional do teatro, é para a vida, para aprender a se comunicar bem com as pessoas, é inteligência espacial, inteligência emocional, trabalhar a afetividade no contato com o colega, tudo isso é passado e ensinado no teatro e é levado pra vida”, diz.

foto colorida horizontal com crianças sentadas num chão azul, em semicirculo, com alguns adultos atrás, em pé
Os alunos se divertiram com as avaliações dos jurados

Texto: Milene Eichelberger, acadêmica de Jornalismo, voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Gustavo Leme Damascena
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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