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Expectativa de crescer: equipes de vôlei da UFSM são treinadas para vários campeonatos

Atualmente a UFSM conta com três equipes de vôlei: uma masculina e duas femininas



Integração das equipes, criação de uma equipe feminina B, planejamento de metas e preparação dos alunos para o mercado de trabalho. Estas foram algumas ideias colocadas em prática nos times de voleibol da UFSM pelo professor Lorenzo Iop Laporta, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD). Há cerca de um ano, ele assumia a coordenação do projeto e planejava novas ações para as equipes.

Desde então, as equipes masculina e feminina ganharam destaque nas quadras. Neste ano, os dois times principais conquistaram o vice-campeonato nos Jogos Universitários Gaúchos (JUGs), em Novo Hamburgo. O resultado foi um avanço significativo para o feminino que, no campeonato de 2022, conquistou o quinto lugar. O masculino manteve a colocação.

Professor Lorenzo Laporta, técnico do time de vôlei feminino, em treino com o time

Já na Liga Gaúcha de Voleibol, os dois times da UFSM estão em primeiro no ranking na LGV 1 (equipes das regiões noroeste e centro do Rio Grande do Sul), mas mais etapas ainda estão por vir. Neste mês, as equipes podem trazer outro prêmio para casa com o Campeonato Municipal. E das quadras, os resultados vão direto para as redes sociais, porque a repercussão das vitórias também é um elemento crucial para a consolidação da equipe no ambiente acadêmico.

Embora as conquistas façam parte das novas metas, o objetivo do projeto é que o esporte influencie os atletas e equipe técnica em um nível muito maior. “Não tem esse papel só de vitórias, mas de sim preparar os acadêmicos para o mercado de trabalho. Eu tenho certeza que as minhas alunas vão chegar no mercado de trabalho já percebendo algumas coisas que passaram no projeto”, comenta o coordenador, Lorenzo Iop Laporta.

A determinação de fazer a diferença na vida dos jogadores tem refletido na relação de Eduarda Maximowitz Palma com o vôlei. Ela é acadêmica de Enfermagem na UFSM e jogadora central da equipe feminina.

Participar do time enquanto estuda aumenta suas expectativas de seguir nas duas áreas que ama: as da saúde e do esporte. “Tenho a intenção de seguir no esporte de forma amadora até quando conseguir conciliar com a vida profissional e com a condição física. A perspectiva de ser uma atleta melhor no futuro e a vontade de continuar no esporte é alimentada quando confiamos no processo de aprendizado que estamos exercendo”, conta Eduarda.

Se engana quem pensa que um projeto como este atinge a vida apenas de atletas. Afinal, uma equipe não existe sem sua comissão técnica – quanto maior e mais variada, melhor. No caso do voleibol da UFSM, acadêmicos e profissionais da fisioterapia, comunicação, psicologia, análise de desempenho e preparação física também contribuem para o crescimento do time e têm suas experiências enriquecidas pelo trabalho desenvolvido nos times. Ao todo, são 18 profissionais das mais variadas áreas.

Guilherme Cabreira é acadêmico de Fisioterapia e atua como fisioterapeuta do time. Segundo ele, o curso da UFSM é voltado para a área hospitalar e fazer parte do projeto é a oportunidade que ele tem de estar em contato com o mundo do esporte. “É onde estou me expondo a diferentes demandas, tanto fisioterapêuticas, em contato direto com as atletas, quanto profissionais, tendo contato com cada membro da comissão técnica. Acabo sendo exposto a diversas situações que me preparam cada vez mais para saber como atuar com atletas e com equipes multidisciplinares”, explica.

Time feminino principal da UFSM durante treinamento

As equipes de vôlei estão registradas como projeto de extensão na UFSM, com o título “Voleibol UFSM: a pesquisa e o ensino aplicados à prática esportiva”. Para meninas que querem participar do projeto, é preciso preencher um formulário. As avaliações vão ocorrer na próxima segunda-feira (21) no Ginásio 1 do CEFD. Para futuras seleções, a comunidade deve acompanhar as notícias de esporte da universidade e as redes sociais da equipe.

Iniciativas que fizeram o time crescer

O aumento do foco dos atletas foi uma ação que contribuiu para o crescimento do time em tão pouco tempo. Antes, a equipe era composta por muitos alunos, mesmo que apenas alguns conseguissem treinar e jogar. Por isso, o primeiro passo foi montar o time para representar a universidade com jogadores que consigam disponibilizar tempo e dedicação aos treinos.

As metas definidas, aumento da preparação e foco do time foram algumas das mudanças adotadas pelo coordenador. Porém, outros métodos novos se destacam na abordagem do projeto. O primeiro foi a criação de uma outra equipe. A feminina B, terceira dos três times que integram o projeto, também compete. Segundo o coordenador, esta equipe foi criada para nutrir a feminina A. Na medida em que as atletas vão saindo da equipe principal, outras já estarão treinadas por acadêmicos para ocuparem as lacunas e serem os novos elos de fortalecimento.

Entre as iniciativas, também se destaca a integração – tanto das equipes quanto das diferentes áreas que integram a comissão técnica do projeto. O treinamento e as estratégias são planejadas conjuntamente entre os treinadores e a equipe dos três times. Para o professor, esse método é eficaz para que atletas e comissão técnica desenvolvam o projeto de forma colaborativa e em harmonia: “Quando a gente pensa todos juntos, a gente acaba compartilhando experiências. Primeiro a nível macro no projeto, e depois em nível de cada time.”

Planos futuros

Além das expectativas de curto prazo, Lorenzo prevê metas de longo prazo para o projeto. A primeira delas é levar o voleibol da UFSM para as escolas. “Quero criar uma equipe de base, e que mais adiante os meus acadêmicos sejam os treinadores”. Os projetos de base têm o objetivo de desenvolver jogadores que não possuem experiência com o esporte e treiná-los para as equipes maiores.

Ele também pretende investir para que os times joguem na série C da Superliga de Vôlei, principal campeonato da modalidade no país. Tendo isso em vista, o professor busca financiamentos para que a equipe viaje e amplie cada vez mais o nível de dificuldade e continuidade nas quadras. “São muitos campeonatos ao longo do ano, muitas viagens, muitos jogos e a gente decidiu jogar esses vários campeonatos para evoluir e aprender”.

Texto: Paula Appolinario, estudante de jornalismo e estagiária da Agência de Notícias

Fotos: Ana Alicia Flores, estudante de Desenho Industrial e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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