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Projeto Interações promove debate sobre arte, tecnologia e meio ambiente

A iniciativa busca articular diferentes áreas para a execução de trabalhos voltados ao Jardim Botânico da UFSM



O evento reuniu cerca de 50 alunos da instituição

Nesta sexta-feira (6), ocorreu o evento Interações, no Jardim Botânico da UFSM. Na ocasião, docentes, acadêmicos de diferentes cursos e pesquisadores convidados se reuniram para discutir como aplicar ciência, arte e tecnologia na natureza. Ao todo, foram oito painéis que discutiram temas variados, desde programação de computadores até audiovisual.

A coordenadora do projeto, Débora Aita Gasparetto, docente do Departamento de Desenho Industrial da UFSM, explica que o objetivo é propor interações entre diferentes áreas, como design, tecnologia e ciência, para potencializar o espaço do Jardim Botânico, o que inclui a criação de um acervo permanente. O primeiro passo ocorreu nesta sexta-feira, com uma imersão teórica, para que os alunos e docentes envolvidos na iniciativa possam se sensibilizar com a proposta. “Queremos criar conexões e redes criativas na UFSM para que, a partir delas, nossos alunos possam atuar de forma interdisciplinar na produção de trabalhos voltados ao Jardim Botânico”, afirma.

Um dos palestrantes convidados foi Gilbertto Prado, atualmente professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de artes visuais e design. Ele compartilhou projetos desenvolvidos anteriormente para exemplificar formas de trabalhar arte e tecnologia no meio ambiente. Para ele, a interdisciplinaridade é fundamental para criar combinações e soluções particulares – pensadas de acordo com cada ambiente. “Quando a gente cria, independente da área que a gente está, trabalhamos dentro de um mundo composto – nosso mundo contemporâneo é um mundo híbrido. Então, o tempo todo a gente utiliza conhecimento de várias áreas que se cruzam e interligam”, completa. Ao final da exposição, a inspiração já tomava conta do ambiente: “Esse lugar é lindo, só de ver esse espaço a gente já fica pulando de ideias. Dá pra pensar um monte de coisa, vontade é o que não falta”, afirma Gilbertto.

A professora Débora Aita Gasparetto foi a responsável pela mediação dos painéis

Algoritmos, códigos e programação também foram pauta do evento. A docente do Centro de Tecnologia da UFSM Andrea Charão desafiou os participantes a pensar nos números e combinações como um poder de criação. Tudo isso para mostrar como a “programação está em tudo”, como mencionou no decorrer da palestra. Na ocasião, também apresentou jogos e aplicativos desenvolvidos a partir da interação de áreas distintas, como tecnologia e design. Um deles, ainda em desenvolvimento, está sendo criado para guiar visitantes do Jardim Botânico a partir de uma espécie de mapa interativo.

Para Alice Alves Moreira e Gabriel Lopes, acadêmicos de Desenho Industrial, o evento é uma oportunidade de agregar conhecimento a partir do contato com professores que são referência em suas áreas. “É importante para desenvolver ideias e ver que a criatividade não tem limites. E a gente encontra colegas de outros cursos, o que acrescenta porque podemos trocar experiências. É grandioso estar aqui”, conta Alice.

A diretora do Jardim Botânico, Simone Messina, avalia de forma positiva o projeto, já que promover a interdisciplinaridade é um dos objetivos que busca colocar em prática no espaço. Ela conta que atualmente são 33 projetos de ensino, pesquisa e extensão que estão em andamento: “Tem ação da biologia, do desenho industrial, da engenharia florestal, do turismo, da computação, do paisagismo… Era isso que o Jardim Botânico mais almejava, estar em contato com todas as áreas, porque entendemos que esse espaço é de todos”, afirma Simone. Para ela, é essencial pensar em alternativas que potencializem ainda mais o Jardim Botânico que, anualmente, recebe cerca de 10 mil visitantes.

Texto: Thais Immig, estudante de Jornalismo e voluntária na Agência de Notícias

Fotos: Ana Alicia Flores, estudante de Desenho Industrial e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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