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Alunos e professores da UFSM participam do SBGames para discutir jogos e inteligência artificial

Evento de games é o maior da América Latina e acontece na cidade de Rio Grande



Na manhã desta segunda-feira (6), 25 representantes da UFSM, entre alunos e professores, embarcaram rumo ao município de Rio Grande para participar da 22ª edição do Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames). As atividades acontecem até quinta-feira (9) e é esperada a presença de cerca de mil participantes, oriundos das diferentes regiões do Brasil e de países da América Latina e da Europa.

Os professores da UFSM Leonardo Emmendorfer (à esq.) e Joaquim Assunção fazem parte da organização do SBGames (foto: arquivo pessoal)

A relação da UFSM com o simpósio (considerado o maior evento da América Latina nessa área, no âmbito acadêmico) se dá por meio dos docentes Leonardo Emmendorfer, do Departamento de Processamento de Energia Elétrica, e Joaquim Assunção, do Departamento de Computação Aplicada, responsáveis pela coordenação dos anais. O evento é apoiado pela Comissão Especial de Jogos e Entretenimento Digital (Cejogos) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e, neste ano, sediado pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

O SBGames é dividido em seis categorias – chamadas de trilhas científicas. São elas: computação; arte e design; cultura; educação; indústria; e saúde. Ao longo da semana, serão apresentados projetos de graduação e pós-graduação, pesquisas e trabalhos técnicos, como também será promovida a exposição de jogos criados pelos participantes de maneira independente. A programação completa pode ser acessada clicando aqui.

Esta não é a primeira vez em que o evento acontece no Rio Grande do Sul. Ele também foi realizado em Gramado (virtualmente), em 2021, e em Porto Alegre, em 2014. A ideia é que a UFSM receba o SBGames no futuro. O objetivo da universidade nesta edição é aproximar a comunidade acadêmica do universo dos jogos eletrônicos, além de mostrar aos jovens que é possível formar uma carreira e se desenvolver na área através de instituições de ensino superior.

Carreira nos jogos e nas inteligências artificiais

Professores do ramo da computação, tanto Emmendorfer quanto Assunção atuam em setores relacionados aos games – com destaque para o uso da inteligência artificial (IA) na etapa de produção. O primeiro, inclusive, acredita que o SBGames é um ótimo espaço para “para ouvir relatos de qualidade sobre a temática, que é cada vez mais presente em novas obras”.

Assunção conta que as IAs têm uma “parceria” com os eletrônicos há bastante tempo, assim como é um ótimo mecanismo no contexto da educação. “Historicamente, IAs estão muito atreladas aos jogos, desde o xadrez aos digitais modernos. Para nós, eles são excelentes campos de estudo e treinamento. A gente consegue trabalhar pesquisa e ensino, ao mesmo tempo que conseguimos nos motivar, porque é satisfatório de ter o resultado, visualmente, em tempo real.”

Os jogos podem ser fortes influências para motivar um jovem a seguir a carreira na área. Assunção explica que, atualmente, o ramo da computação pode exigir muito empenho para conseguir desenvolver um programa que rode eficientemente, de maneira satisfatória, nas mais diversas plataformas. “Hoje, um jogo deixou de ser um entretenimento puramente simples, mas muitas vezes é até uma obra de arte. Por exemplo, para projetos de alto nível, são contratados não somente desenvolvedores, mas artistas de ponta, desenhistas, músicos, etc.”, esclarece.

Trabalhos da UFSM no SBGames:

Computação

– “Deceptive topographic path planning”, de Crhistopher Lenhard, Henrique Krever, Ricardo Kunde Schlesner, Luis Alvaro de Lima Silva – os quatro autores da UFSM – e Rafael Heitor Bordini, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Educação

– “Aventurándose en la gramática del design visual: proposta de material didático digital gamificado para professores de línguas em formação continuada”, de Suzana Linhati, Caroline Larrañaga e Susana Reis, todas da UFSM.

– “Until Afternoon Remake: um jogo de realidade alternativa (ARG) para o uso no contexto universitário”, de Isadora Assunção, Ana Moraes, Eduardo Radaelli, Luane de Borba, Ana Luiza Campos, Marcelle de Oliveira, Suzana Linhati e Susana Reis, todos da UFSM.

Texto: Pedro Pereira, estudante de jornalismo e estagiário da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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