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JAI Mirim abre as portas da universidade para os alunos do futuro

O evento expõe trabalhos desenvolvidos no ensino fundamental de Santa Maria e região



Alunos do ensino fundamental apresentaramm projetos e pesquisas desenvolvidas em suas escolas

“Vocês são o futuro”. Foi assim que a vice-reitora da UFSM, Martha Adaime, chamou as dezenas de crianças que acompanhavam a palestra de abertura da 3ª JAI Mirim. Integrando a Jornada Acadêmica Integrada (JAI), o evento voltado para alunos do ensino fundamental foi realizado nesta quarta-feira (27), no hall do prédio 74C do campus sede. Ainda, segundo a vice-reitora, iniciativas como a JAI Mirim trazem a sociedade para dentro do campus. “Quando a gente abre as portas da universidade, temos a oportunidade de acolher esses que são os estudantes do amanhã, que passam a entender o que é a UFSM.”

Assim como na JAI, os alunos apresentam projetos e pesquisas desenvolvidas em suas escolas, com banner e tudo mais. Felipe Rios Pereira, professor de história, veio ao evento como acompanhante de três alunos que apresentavam seus projetos. Para o professor, o evento é um incentivo à ciência e ao crescimento pessoal: “A gente fica muito feliz que a universidade tenha aberto esse espaço para incentivar o desenvolvimento científico nas escolas. É uma oportunidade desses alunos serem protagonistas.”

Integrante da organização da JAI Mirim, a técnica em assuntos educacionais Giséli Duarte Bastos, da Pró-Reitoria de Extensão, destaca a importância de trazer os mais novos para um evento dentro da universidade. “Elas [as crianças] precisam saber que é possível acessar este espaço. Esse espaço é delas, assim como de todos. E queremos que elas venham estudar aqui.”

Estudante do Colégio Marista Santa Maria, Andreí Silveira Brás apresentou ao público da JAI Mirim carros robôs controlados por aplicativos de celular

Ciência desde cedo

Um dos projetos que mais chamou atenção de quem visitou a JAI Mirim foi o estande de robótica do Colégio Marista Santa Marta, que expôs carros robôs controlados sem fio por aplicativos de celular. Os detalhes técnicos são muitos, e só alguém como o aluno Andreí Silveira Brás, de 15 anos, que estuda robótica há dez anos, poderia explicar. Mas o resultado desse investimento em educação fica bem claro para qualquer pessoa que conversa com o jovem cientista.

Andreí diz se sentir mais confiante participando de eventos dentro da universidade, e já pensa em cursar Engenharia de Produção na UFSM. Para o rapaz, apresentar seus projetos na JAI Mirim é um incentivo para continuar produzindo. “Eu aprendi muita coisa do meu mundo olhando à minha volta. Agora sei como montar um celular, quais são os componentes tecnológicos de um computador e como as coisas funcionam.”

Texto: Gabriel Barros, estudante de Jornalismo e estagiário da Agência de Notícias

Fotos: Gabriel Escobar, estudante de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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