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Projeto de extensão promove oficinas artísticas com crianças de comunidade Kaingang

Com recursos do Fiex, a ação foi realizada na Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Augusto Ope da Silva



Atividades envolvem arte e cultura kaingang (foto: Geneci Fidelis)

O projeto “Oficinas criativas: práticas em arte colaborativa nas escolas indígenas” foi uma das iniciativas contempladas pelo Fundo de Incentivo à Extensão (Fiex) em 2024. As ações extensionistas foram promovidas com crianças da Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Augusto Ope da Silva, na aldeia Kaingang Três Soitas, no interior de Santa Maria.

Criado em 2023, o projeto está vinculado ao Centro de Artes e Letras (CAL) e tem coordenação de Vitor Schneider, professor do Departamento de Letras Vernáculas da UFSM. Segundo ele, a iniciativa surgiu a partir do diálogo com Geneci Fidelis André, mestranda em Artes Visuais e Kaingang da terra indígena de Nonoai, e Alessandra Krénrá da Silva, estudante de Letras, nascida na terra indígena do Rio dos Índios.

O objetivo da ação extensionista é o desenvolvimento de oficinas de arte colaborativa com crianças e adolescentes da comunidade Kaingang. Para isso, o projeto conta com apoio e colaboração de Joceli Salles, professor na escola. Um dos exemplos de atividades artísticas realizadas foi a produção de cestaria e pinturas em cestos, uma tradição Kaingang. “Cerca de dez crianças participavam ativamente desses encontros, mas a gente tinha momentos de contato com outras pessoas da comunidade”, complementa Vitor.

Em 2024, as ações do projeto foram impactadas pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. “O projeto foi bastante afetado pelo fato de que a aldeia Kaingang fica na imediação do bairro Pé-de-Plátano e teve o acesso bloqueado”, explica o professor da UFSM. A interrupção durou cerca de dois meses.

Para Geneci, a participação no projeto trouxe reflexões sobre a escola como um lugar de troca e escuta, além de aprendizagem. “Como indígena, foi também um espaço de afeto, onde fui constantemente lembrada de onde venho e das responsabilidades que carrego como alguém que pertence àquele território, mesmo que nem sempre o ocupe fisicamente”, relata a mestranda. A estudante da UFSM também menciona a oportunidade de construir o projeto de forma dialogada. “Espero que todo educador possa um dia vivenciar algo parecido”, complementa Geneci.

Texto: Subdivisão de Divulgação e Editoração da Pró-Reitoria de Extensão

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