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​Aluno de Relações Internacionais participou de conferência do G20 na Turquia



Boris (1º a partir da direita) foi um dos cinco brasileiros selecionados

“Sempre me interessei por questões sociais, como a diminuição das desigualdades e do desemprego, bem como na participação da juventude na formulação de políticas públicas voltadas para a questão dos refugiados e imigrantes”, relata o aluno de Relações Internacionais (RI) da UFSM Boris Perius Zabolotsky. 

Ele participou, de 16 a 21 de agosto, em Istambul, Turquia, da Youth 20 (Y20), uma conferência oficial do G20 que tem como objetivo engajar representantes jovens em desafios econômicos, políticos e sociais.

Para participar, Boris passou por processo seletivo que exigia um projeto de pesquisa, uma carta de motivação e análise do currículo. Foram mais de 200 jovens inscritos de todo o Brasil e somente cinco selecionados. Juntos, eles organizaram propostas para serem analisadas durante os três dias da conferência.

Nela, foram discutidos diversos temas relacionados à educação, desemprego e políticas de paz. “O que me motivou a fazer minha inscrição para o Y20, foi saber que as minhas ideias acerca desses temas poderiam realmente fazer a diferença”, explica o acadêmico. Ao final do evento, foi redigido um documento de três páginas com as propostas selecionadas pelos 94 delegados dos 24 países presentes. Este será entregue na reunião dos líderes do G20 que acontecerá em novembro, em Antália, na Turquia.

A delegação brasileira conseguiu a aprovação de propostas importantes nos três grupos de trabalho do Y20: Youth and Education in 21st Century (Educação), Youth’s Contribution to Peace (Políticas de Paz) e Youth Unemployment across Technology and Innovation (Desemprego Jovem). 

Conferência foi realizada na Turquia

No grupo Políticas de Paz destacou-se uma proposta que surgiu, exclusivamente, da delegação brasileira e teve aprovação. Ela defende maiores investimentos nos “Centros de Referência em Assistência ao Refugiado”, os quais possibilitam o primeiro contato dos refugiados com os direitos básicos de seu novo local, e futura inserção dos mesmos no mercado de trabalho e sistema educacional.

Segundo Boris, existem cada vez mais jovens procurando novos cenários para socializar suas experiências. Para ele, participar da Youth 20 foi uma oportunidade única de “fugir do discurso” e do âmbito das ideias, e por as concepções em prática.

“Foi uma experiência profissional e humana que, sem dúvida, serviu como divisora de águas na minha vida”, comenta.

Em virtude de o curso de RI ser novo na UFSM e ainda estar em processo de construção, não contribuiu financeiramente com o acadêmico. “No entanto, recebi algo ainda mais importante que isso: durante toda a minha graduação tive professores que procuraram dar todo o suporte intelectual possível para formar alunos humanizados e engajados com as causas sociais”, relata Boris, que complementa: “sem este suporte, jamais teria a chance de participar do Y20”.

Para Boris, abrir os olhos para a realidade nacional e internacional é uma decisão pessoal, e para tomar atitudes em relação a ela, não é preciso ir para a Turquia. “Amostras de cidadania devem manifestar-se nas esferas pública e privada, começando com o mais imediato, em nossa universidade e em nossa cidade”, conclui.

Andressa Motter – acadêmica de Jornalismo, bolsista da
Agência de Notícias

Fotos: arquivo pessoal

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