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Conselho Universitário aprova a criação do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia da UFSM



O Conselho Universitário (Consu) da UFSM aprovou em reunião extraordinária na manhã desta sexta-feira (10) a minuta de resolução de criação do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia (PICT) da UFSM. O projeto havia entrado em pauta na reunião do Consu de dezembro, mas o DCE pediu vistas.

Nesta sexta, o parecer do relator foi aprovado pela maioria dos conselheiros, tendo apenas uma alteração no artigo referente à composição do conselho estratégico do PICT, para que os nove membros indicados sejam também referendados pelo Conselho Universitário. O DCE havia feito sugestões relacionadas a aspectos como inclusão social e de minorias, questões ambientais e diversidade, entre outras.

Em seu parecer, o relator apontou que as ações da UFSM voltadas ao empreendedorismo e à inovação tiveram marcos importantes desde a década de 90, com a criação da Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM), e ao longo dos anos este ecossistema de inovação tem se fortalecido. Além disso, outras universidades públicas gaúchas já possuem seus parques de inovação, devendo a UFSM também seguir este caminho.

O reitor, Paulo Afonso Burmann, que presidiu a sessão do Consu, afirmou que a UFSM estava atrasada na criação de um parque de inovação. Muitos recursos públicos deixaram de ser captados pelo fato de a Instituição não ter uma estrutura formalizada. “A criação é estratégica e urgente. Não podemos nos dar este luxo de perder esta possibilidade de captar recursos, de participar de editais, por não termos uma estrutura formalizada”, afirmou.

Burmann também apontou que o fortalecimento do PICT será um processo lento, mas que precisa ser iniciado. Ele exemplificou que a Agittec, criada em 2014, já gera cerca de 150 empregos diretos e impulsionou diversas empresas, que atualmente geram emprego e renda. “É um esforço da Universidade para garantir um sistema de desenvolvimento econômico e social para esta região, não de exportar talentos daqui”, ressaltou.

O reitor ainda afirmou que outros projetos com caráter social desenvolvidos atualmente no Centro de Eventos, como de equoterapia, o DTG Noel Guarany e atividades esportivas, não estão em riscos com a criação do PICT, contanto que estejam regularizados.

PICT será complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico

Conforme a minuta aprovada, o PICT ocupará a área do atual Centro de Eventos do campus sede (aproximadamente 10 hectares), devendo ser gerido pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec). O espaço deverá funcionar como um complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor de cultura de inovação, da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e instituições de ciência e tecnologia, com ou sem vínculo entre si.

O espaço abrigará centros de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, incubação e pré-incubação,empresas residentes, empresas associadas, setores e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) de empresas, espaços temáticos de uso compartilhado (como hubs e coworkings), espaços para treinamento e capacitação, prospecção e negociação, apoio e serviços, espaço para feiras e exposições, entre outros.

O PICT da UFSM deverá realizar ações coordenadas em rede que busquem: promover a atividade empresarial e o investimento em inovação; incentivar a formação e desenvolvimento de empresas e criar condições favoráveis ao seu crescimento; aportar conhecimento e novas tecnologias à matriz produtiva tradicional da Região Central do Rio Grande do Sul; facilitar e desburocratizar a colaboração entre os empreendimentos do parque e as ICTs parceiras; atrair investimentos de empresas que possam contribuir com o desenvolvimento do ecossistema de inovação e empreendedorismo; contribuir com a absorção de pesquisadores de alta qualificação pelo mercado através da inovação; e divulgar a política de inovação regional.

Além da UFSM, na condição de fundadora, poderão integrar o PICT empresas residentes (tais como de base tecnológica; empresas nascentes; centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação de empresas; empresas juniores; incubadas; empresas originárias de pesquisas universitárias; empresas graduadas, spin-offs e spin-outs e empresas-âncora) e empresas de apoio e instituições parceiras (por exemplo, empresas de serviços e atividades de apoio – postos bancários, unidades de serviços de saúde, restaurantes, livrarias, creches, entre outros -, instituições bancárias ou cooperativas de crédito; instituições e investidores com capital de risco; incorporadoras, fomentadores e investidores; incubadoras de empresas; entidades representativas da comunidade empresarial e da sociedade civil organizada; organizações sociais; fundações de apoio; e empresas, entidades e instituições com atividades voltadas para o desenvolvimento e disseminação das atividades de pesquisa, empreendedorismo e inovação, vinculadas ou não ao poder público, e que contribuam para o desenvolvimento do ecossistema de inovação), entre outras.

A proposta do PICT não colide com o Parque Industrial de Santa Maria, que continuará contando com o apoio da UFSM. A diferença é a proximidade que o PICT terá com a Universidade, articulando ensino, extensão e pesquisa com tecnologias e inovação.

Texto e fotos: Agência de Notícias da UFSM

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