Coordenadora: Suzane Bevilacqua Marcuzzo
No Rio Grande do Sul temos um total de 32.989 indíge¬nas divididos entre as tribos, Guarani, Guarani Mbya e Kaingang. Em face desse cenário, a etnoconservação é hoje considerada uma das soluções capazes de interromper, ou menos minimizar a perda da biodiversidade, pois gera a possibilidade da associação entre a conservação de alguns recursos naturais com os conhecimentos e práticas dessas populações. Por essa razão torna-se necessário difundir a narrativa indígena para a sociedade como um todo como instrumento de interpretação da natureza e educação ambiental, pois ela envolve a imaginação criativa incorporando fatos em valores e crenças. O atual projeto propõe elaborar oportunidades de interpretação ambiental para visitação em terras indígenas visando o resgate e valorização dos saberes das etnias Guarani e Kaingang na Terra Indígena do Guarita e na aldeia Guarani Mbya Guavitaty Porã. Para tal, a metodologia aplicada será baseada em diagnósticos participativos, tais como mapas presente/futuro e a técnica da travessia. O projeto tem por expectativa que as novas gerações indígenas percebam a riqueza de sua cultura e a oportunidade que se tem por meio da visitação desenvolvendo um senso de pertencimento e gerando o fortalecimento de seu território e identidade.
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