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Curso Técnico a Distância em Fruticultura está com inscrições abertas até 20 de março

Currículo prevê 25% das aulas em formato presencial




O ano de 2022 inicia, no Colégio Politécnico da UFSM, com a abertura de edital para um novo curso técnico subsequente ao Ensino Médio: Técnico em Fruticultura. A área, uma das mais consolidadas do Colégio, contará agora com um curso de educação a distância que forma profissionais aptos a compreender e atuar na cadeia de produção frutícola, desde a propriedade rural até o consumidor, além de poder realizar a organização e promoção da atividade. As oportunidades estão desde a produção para a comercialização na esfera local, os pomares domésticos para as necessidades da família, o processamento de frutas, ou mesmo para as produções empresariais, de larga escala.

Mesmo sendo um curso a distância, tem a peculiaridade e necessidade do contato do estudante com a prática profissional: o currículo prevê encontros presenciais aos sábados, de 21 em 21 dias, no polo de Santa Maria, compondo um quarto (25%) de sua carga horária presencialmente. Essa composição foi pensada também tendo em mente a rotina de pessoas que buscam qualificação e que desenvolvem atividades profissionais simultaneamente.

O currículo proposto para o Curso Técnico em Fruticultura buscou centrar-se em alguns componentes básicos para dar uma visão ampla da atividade, relacionando desde o empreendedorismo, mercados, vivências em propriedades rurais, dentre outros. A organização curricular foi dividida em módulos, com três modalidades de qualificação profissional: assistente em fruticultura, produtor de árvores frutíferas, assistente de negócios em fruticultura e assistente de controle de produção. A duração total do curso é de dois anos (1.200 horas de carga horária total), contando com a possibilidade de certificação profissional técnica intermediária, a qual considera que o estudante pode ser certificado mesmo sem concluir o curso em sua integralidade. Assim, desde que curse um conjunto de disciplinas, já pode ter uma certificação parcial. 

São oferecidas 60 vagas, a serem preenchidas por meio de sorteio público eletrônico. O pré-requisito é a conclusão do Ensino Médio ou equivalente. 

As inscrições estão abertas até dia 20 de março. Para acessar o edital e a página de inscrições, clique no seguinte link: Processo Seletivo Curso Técnico em Fruticultura EaD.

Uma característica distintiva do curso são os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem voltados totalmente para a prática de campo. Ao longo do tempo, o Colégio Politécnico da UFSM tornou-se uma referência em fruticultura por atuar em atividades de pesquisa, extensão e qualificação com diferentes públicos e por ter um conjunto de docentes e servidores com atuação vinculada ao tema.

Soma-se a isso uma sólida infraestrutura, com áreas de produção com pomares, viveiros, zonas experimentais, instalações, máquinas e equipamentos. O curso teve uma primeira edição entre os anos de 2014 e 2017, realizada nos polos de Santa Maria, Agudo e São João do Polêsine, quando notou-se a necessidade de um conhecimento especializado e uma demanda reprimida de mão de obra para atuar na fruticultura. Desde então, uma reedição é demandada por diversos setores como prefeituras, cooperativas e associações do ramo. 

Setor em expansão na região

A fruticultura é prioritária no desenvolvimento de diversos municípios do Rio Grande do Sul, com grande potencial em gerar trabalho e renda, principalmente para pequenas propriedades rurais, onde o trabalho é centrado na mão de obra familiar, mas também como forma de assegurar a segurança e a soberania alimentar. 

O Rio Grande do Sul, com suas condições de clima particulares – estações bem definidas, períodos de frio e calor intenso – também tem se destacado na fruticultura, colocando-se como o 4º estado brasileiro com maior área plantada, segundo pesquisas. Além de videiras, macieiras e pessegueiros – culturas pelas quais o Estado já é reconhecido –  se expande a produção de frutas vermelhas, frutas nativas, citros e amêndoas, tanto em termos de produção de larga escala, como em produções de base familiar. 

Além da Serra Gaúcha, dos Campos de Cima da Serra e da Região Sul do Estado, a fruticultura também tem ganhado espaço em regiões que antes não eram vistas com esse fim, como a Campanha, com áreas de produção de uvas viníferas, oliveiras, entre outras. A Região Central do Rio Grande do Sul se caracteriza pela produção de autoabastecimento, diversificação de rendas, e pequenas propriedades com predominância do trabalho familiar e comercialização para mercados de venda direta, como constatou estudo do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Agroalimentares Georreferenciadas (Gipag/UFSM), quando foram georreferenciados aproximadamente mil estabelecimentos produtores de frutas nos 35 municípios da Região Central do Rio Grande do Sul.

A fruticultura, quando comparada a outras atividades, permite em pequenas áreas um potencial maior de rentabilidade, e tem sido apontada em diversos fóruns como uma das oportunidades para o desenvolvimento territorial. O acréscimo de espaços como feiras livres, vendas de porta em porta e, ultimamente, a participação nos mercados institucionais (merenda escolar, quartéis, restaurantes universitários etc), tem despertado uma potencialidade para garantir que famílias rurais possam continuar a viver no campo com renda adequada. A preocupação crescente da população com a consciência alimentar e a qualidade de vida tem aparecido como uma das oportunidades para esse segmento produtivo, principalmente para um período pós-pandemia

Um histórico de iniciativas no setor

Além de um setor específico de fruticultura e de um setor de agroindustrialização voltado para pensar e criar condições na agregação de valor às frutas, o Colégio Politécnico conta com diversos laboratórios e iniciativas que contemplam a área. Exemplo disso é o Setor de Espécies Nativas e de Práticas Ambientais (Senpa), com produção de mudas de frutíferas nativas. Do mesmo modo, a cultura da noz-pecã é desenvolvida no grupo Pecan Technology, que atua nas questões inerentes à cultura da noz-pecã, incluindo novas tecnologias, qualidade e redução de custos de produção.

O Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Agroalimentares Georreferenciadas (Gipag/UFSM) atua em questões de ensino, de pesquisa e de extensão dentro da temática da alimentação e suas múltiplas relações, com enfoque na fruticultura, envolvendo profissionais da área da extensão rural, administração, informática e geoprocessamento.

Do mesmo modo, a fruticultura está presente no projeto Polifeira do Agricultor, que se tornou referência em assistência técnica e extensão rural, mantendo contato permanente com produtores e consumidores. Além desses grupos e iniciativas, a proposta atual do Técnico em Fruticultura conta com a participação de docente vinculado ao Grupo de Estudo de Predição de Adubação e Potencial de Contaminação de Elementos no Solo (Gepaces), do Centro de Ciências Rurais (CCR), com trajetória em estudos relacionados a manejo e nutrição de frutíferas. 

Informações adicionais são obtidas pelo email ead.fruticultura@gmail.com ou pelo telefone (55) 3220-8273. 

Fonte: ufsm.br – Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico

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