Na UFSM, os Diretórios Acadêmicos são espaços importantes para que os alunos dos mais diferentes cursos se organizem e possam pautar as suas necessidades. Foi pensando nisso que o Diretório Acadêmico da Engenharia Química (DAEq) organizou o “Encontro com o Diretório Acadêmico”, na última sexta-feira, dia 3. O evento aconteceu no Quiosque do CT e teve como tema a campanha “#NãoÉNormal”, promovida pelo próprio Diretório ao longo da semana.
A campanha “#NãoéNormal” foi debatida na mesa de abertura, em torno das 13h30 da tarde. A campanha consistiu em espalhar cartazes feitos à mão que retratassem diversas situações onde a vida acadêmica deixa sequelas psicológicas e físicas nos estudantes. A mesa tratou das dificuldades de se estudar Engenharia e da normatização destes problemas abordados na campanha. O espaço contou com um psicólogo do núcleo Ânima, que é o núcleo de apoio ao estudante da Universidade Federal de Santa Maria.
De acordo com a acadêmica de Engenharia Química e integrante do DAEq Luciele Nunes, a campanha foi inspirada no projeto “FAU, não é normal” do curso de Arquitetura e Urbanismo da Puc-RS, que usou a mesma metodologia de cartazes que foi adotada em Santa Maria. “A nossa iniciativa aqui foi o pessoal falar sobre o curso e sobre os problemas que a gente tem, pra mostrar que os problemas não são individuais e sim coletivos, pra resolver, conversar sobre isso. Trazer à tona.” afirmou Luciele.
Após a mesa, se realizou um espaço de discussão aberto , para que os alunos dos diferentes semestres pudessem relatar situações, além de ser uma oportunidade para o DAEq prestar contas quanto à sua gestão. Após isso, a descontração se instaurou, com um palco aberto e o deslocamento dos participantes do evento para uma festa promovida pelo Diretório Acadêmico da Geografia, o DAGeo. Segundo o também integrante do DAEq, Millôr Silveira, o encontro foi um espaço para diálogos que não tinham sido construídos sobre os problemas do curso e da vida acadêmica: “O que nos motivou foi a ideia de discutir sobre os problemas usuais do curso que muitas vezes os alunos passam, sentem a angústia de estar passando e a gente poder conversar entre si”.
Texto elaborado por Mateus de Albuquerque, acadêmico de Jornalismo – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.