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Professores do PPGEQ coordenam 12º Encontro Brasileiro sobre Adsorção



O Encontro Brasileiro sobre Adsorção está chegando a sua 12º edição. Desta vez  ocorrerá de 23 a 25 de abril de 2018, em Gramado (RS) e é coordenado pelos professores do Departamento de Engenharia Química da UFSM:  Raquel Kuhn, Guilherme Luiz Dotto e Edson Luiz Foletto. Mas, você sabe o que é adsorção?  

O professor Guilherme Dotto explica que na Engenharia Química existem diversas etapas básicas, que são conhecidas como operações unitárias. Elas englobam conhecimentos de áreas como a química, a física e a matemática. Algumas vêm ganhando muito espaço na comunidade científica, como é o caso da adsorção.

Essa operação é a etapa de um processo que envolve uma fase fluida (gás ou líquido) e uma fase sólida. Assim, as moléculas que estão contidas no fluido (o adsorvido) são transferidas para a superfície do sólido (o adsorvente) e, dessa forma, a fase fluida fica clarificada. Isso ocorre até que o equilíbrio termodinâmico seja alcançado. Como a legislação brasileira não permite que elementos tóxicos sejam simplesmente jogados na natureza, este processo é aplicado no tratamento de resíduos industriais na forma de líquidos ou de gases (efluentes) que podem ser danosos para o meio ambiente. Isto ocorre em relação à fármacos, corantes, pesticidas e fertilizantes.

Para Guilherme Dotto, como a indústria brasileira é significativa, isso contribui para a geração elevada de efluentes e, por isso, é necessário buscar alternativas mais baratas de adsorventes. O adsorvente mais comum é o carvão ativado – considerado caro. “O Brasil é um país emergente que gera uma série de biomassas, como a casca de arroz, a palha de milho e o farelo de soja que podem ser adsorventes de baixo custo. Isso também resolve outro problema ambiental, já que as empresas não sabem o que fazer com esses resíduos”, disse Guilherme.

Outra  aplicação bem comum da adsorção é nos gases como CO2, NO2 e SO2, que são emissões geradas pelas indústrias petroquímicas e podem ser adsorvidos para evitar a contaminação do ar. Além disso, a adsorção também é aplicada em solos para obter características que complementam informações para que projetos mais eficientes sejam desenvolvidos.

Diante disso, o professor tem grandes expectativas para o 12° Encontro Brasileiro sobre Adsorção. “O encontro já está consolidado na comunidade brasileira de adsorção, é bastante multidisciplinar a tem crescido bastante nos últimos anos”, contou Guilherme.

O evento costuma reunir professores, alunos de pós-graduação e alunos que graduação que se interessam  ou que desejam apresentar trabalhos sobre o assunto e conta ainda com palestras, conferências e com a Escola de Adsorção (aula voltada para alunos).

 

Acompanhe as novidades pela página oficial do 12º Encontro Brasileiro de Adsorção.

Texto por Leandra Cruber, acadêmica de Jornalismo. – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.

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