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Equipe do CT fica em terceiro lugar em ‘Olimpíada’ de robótica no Irã



Taura Bots, da UFSM, representada pelo professor Rodrigo e pelo aluno Guilherme, foi a melhor na modalidade de arco e flecha.


Fotos: Rodrigo Guerra (Arquivo Pessoal)
Professor Rodrigo (de vermelho) e o aluno Guilherme tiveram de ajustar o robô apenas dois dias antes da competição

A caminho do Brasil, a equipe de robótica Taura Bots, do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), representada pelo professor Rodrigo Guerra e pelo aluno Guilherme Christmann, volta ao país com o 3º lugar da AUT Cup. A competição, realizada na cidade de Teerã, no Irã, pela Universidade Tecnológica Amir Kabir, terminou na quarta-feira e vale como a fase local da HuroCup, organizada pela Federação Internacional de Futebol de Robôs (Fira). A fase internacional deverá ser em Taiwan, em agosto, e os representantes santa-marienses já estão convidados. 

Rodrigo, Guilherme e Darwin (nome do robô) trouxeram para Santa Maria o 3º lugar geral e foram os melhores nas provas de tiro com arco. Nas quatro disputas, duas com alvo fixo e duas com alvo móvel, foram três primeiros lugares e um segundo. O título geral não veio porque o evento é como uma espécie de “Olimpíada de robôs”, já que há outras modalidades, como levantamento de peso, corrida, basquete, entre outros esportes. 


Fotos: Rodrigo Guerra (Arquivo Pessoal)

– A motivação da copa é fazer um robô que possa, no futuro, ser capaz de realizar diversas atividades. A inclusão do robô arqueiro é nova. Ele precisa mirar, puxar e soltar a flecha, sem nenhum controle humano. Ele usa a câmera dele, encontra o alvo e faz tudo sozinho. É muito difícil e desafiador. Tínhamos uma desvantagem por não participar de todos os desafios, mas conseguimos muito mais do que o esperado. De quatro, vencemos três, o que quer dizer que temos, provavelmente, o melhor robô arqueiro da competição, que conseguiu fazer os disparos constantemente – explica o professor Rodrigo Guerra, que é formado em Engenharia de Controle de Automação, fez doutorado em robótica no Japão e pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

IMPREVISTO 

A participação na AUT surgiu por um convite do professor titular da Universidade Nacional de Taiwan e presidente da Fira, Jacky Baltes, quando o professor Rodrigo fazia uma visita à instituição. Inclusive, com parte das despesas paga. Só que houve um imprevisto. O robô que iria para o Irã seria o Dimitri, que vem sendo trabalhado pela Taura Bots. Porém, por conta de um intercâmbio de dois alunos para a Alemanha, no ano passado, as “pernas” do robô foram levadas para lá e não chegaram de volta a tempo no Brasil. Até chegaram, mas estão “presas” na alfândega. 

O jeito foi improvisar. A equipe já tinha o robô Juarez, que estava “aposentado” por um problema em seu computador. Ele havia representado a UFSM na RoboCup, maior torneio de futebol para robôs do mundo, na China e na Alemanha, em 2016. Mas a questão é que Juarez também não tinha condições de participar. Foi então que Baltes ofereceu o robô Darwin emprestado. 

O professor Rodrigo e o aluno Guilherme receberam Darwin dois dias antes da competição para ajustá-lo, já que também não estava sendo usado. Ele ganhou os “braços”, o arco e a flecha de Juarez, e fez bonito. 

– Tivemos dois dias para preparar o robô para a competição, mas conseguimos adaptar ele em curto tempo, no calor do momento, com a pressão da competição. Levamos o Juarez mais com o propósito de oferecer peças, porque não sabíamos como seriam os ajustes no Darwin. Os braços, o arco e a flecha foram feitos aqui. Existe um talento muito grande em nossa universidade comparando com outras equipes do mundo – elogia o professor. 

Para a HuroCup, em Taiwan, ainda não se sabe se Juarez poderá ir, mas haverá a tentativa de consertá-lo. O principal empecilho é o valor de 1,5 mil dólares (cerca de R$ 4,8 mil) necessários para a manutenção.

Via Diário de Santa Maria

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