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Projetos estudantis do CT promovem semanas de minicursos e aproximam ensino, pesquisa e extensão

EP-Aero, PET-CC e PET-EE oferecem formações práticas e acessíveis que ampliam a experiência acadêmica e incentivam o protagonismo estudantil no Centro de Tecnologia



No Centro de Tecnologia (CT) da UFSM, diferentes grupos estudantis vêm apostando em um formato que tem dado certo: a oferta de minicursos abertos à comunidade acadêmica.

Neste semestre, três projetos se destacaram nessa iniciativa: a Escola Piloto de Engenharia Aeroespacial (EP-Aero), o Programa de Educação Tutorial em Ciência da Computação (PET-CC) e o Programa de Educação Tutorial em Engenharia Elétrica (PET-EE). Cada um contribui para ampliar os horizontes dos estudantes e fortalecer a integração entre graduação, pesquisa e extensão. Dois deles já concluíram as formações neste semestre, mas um ainda está com inscrições abertas. Confira a seguir!

EP-Aero: formação de aluno para aluno

Criada há cerca de três anos, a EP-Aero surgiu para aproximar estudantes de Engenharia Aeroespacial dos conteúdos e softwares exigidos durante a graduação, mas que muitas vezes não são explorados em profundidade nas disciplinas regulares. Um dos objetivo do EP-Aero, assim como dos PETs, é proporcionar aprendizado prático e complementar a formação acadêmica, criando oportunidades para que os estudantes aprofundem seus conhecimentos em projetos que vão além da sala de aula.

Na edição mais recente, foram ofertados minicursos variados, desde softwares e linguagens como SolidWorks, Python, MATLAB, XFLR5, Metrologia, Overleaf até formações sobre como se preparar para entrevistas de emprego. Para a gerente da Semana de Minicursos da EP-Aero, Nátaly Schmidt, o diferencial da iniciativa é que “é aluno ensinando aluno, porque a gente sabe as dificuldades que os colegas enfrentam e tentamos tornar o aprendizado mais leve, sem medo de perguntar”.

Ela destaca ainda que a procura não se limitou à Engenharia Aeroespacial, já que houve inscritos de cursos como Geografia e Relações Internacionais. Isso reforça o potencial de crescimento da proposta. “Nos próximos anos, queremos também atrair pessoas de fora da universidade”, acrescenta.

PET-CC: tecnologias emergentes e inovação

O PET de Ciência da Computação (PET-CC) também apostou no formato, trazendo minicursos voltados a temas como desenvolvimento web, inteligência artificial aplicada e ferramentas de versionamento de código.

Segundo a integrante do PET-CC, Giovana Borelli, o objetivo vai além da capacitação técnica: “queremos incentivar a inovação e aproximar os alunos das possibilidades da área de computação, criando um espaço para experimentar e trocar experiências”.

A ideia é que o contato com diferentes tecnologias permita que os estudantes ampliem seu repertório e encontrem novas áreas de interesse dentro e fora da graduação.

PET-EE: integração com grupos de pesquisa

Já o PET-EE vai promover a 15ª edição da tradicional Jornada de Minicursos, realizada desde 2011, que neste ano traz uma novidade: a parceria com outros grupos de pesquisa do CT. As inscrições começam dia 1º de outubro de 2025 e podem ser realizadas neste link.

Serão oferecidas capacitações em Python, ANSYS Maxwell, Git/GitHub, Typhoon HIL e Easy EDA, proporcionando aos alunos ferramentas utilizadas em projetos de ponta. Para o líder da Jornada, Luiz Dorneles, a iniciativa “é uma forma de os alunos conhecerem de perto os grupos de pesquisa e enxergarem novas possibilidades dentro da universidade, já que muitos acabam se aproximando desses núcleos depois de participar dos minicursos”.

Ele reconhece que assumir a organização está sendo desafiador, mas que iniciativas como a Jornada recompensam: “No início eu tive medo de lidar com tantas pessoas e grupos diferentes, mas isso faz parte do treinamento que o PET proporciona. Hoje vejo como a Jornada é fundamental para diluir conhecimento e fortalecer conexões”, afirma.

Formação além da sala de aula

Apesar de organizados por grupos distintos, os três eventos têm algo em comum: a proposta de oferecer aprendizados que ultrapassam os limites da sala de aula, que sirvam como formação complementar em um ambiente mais colaborativo e próximo dos estudantes.

Como resume Luiz, do PET-EE, “os minicursos mostram que o protagonismo estudantil é essencial para enriquecer a formação acadêmica, porque criam novas pontes entre ensino, pesquisa, extensão e sociedade”.


Texto por Lia Guerreiro, acadêmica de jornalismo, com supervisão da Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM
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