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Projeto do CT-UFSM com a CPFL Energia encerra atividades após desenvolver metodologia inovadora para manutenção preditiva na rede elétrica

Pesquisa contou com investimento de mais de R$ 4 milhões e desenvolveu técnica de medição ultrassônica para detectar falhas em equipamentos sem a necessidade de desligamento do sistema.



Encerrou-se nesta semana o projeto Medição Ultrassônica, fruto da parceria entre o CT-UFSM e a CPFL Energia, financiado através do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da ANEEL (PD&I). . Coordenado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a iniciativa desenvolveu uma metodologia inovadora para avaliar a degradação da isolação de transformadores de instrumentos e para-raios, utilizando medição ultrassônica de descargas parciais. A principal vantagem da técnica é permitir a detecção de falhas sem a necessidade de desligar os equipamentos, assegurando maior confiabilidade e continuidade ao sistema elétrico.

O encerramento das atividades foi marcado pela “Semana de Capacitação do Projeto PD&I ANEEL DE2107”, realizada entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro. O evento, que incluiu o workshop final na quarta-feira (01/10) para a apresentação dos resultados e da metodologia desenvolvida, contou com a presença de técnicos de campo, gerentes e outros representantes da CPFL Energia, bem como do Reitor da UFSM, prof. Luciano Schuch, o Pró-reitor de Inovação e Empreendedorismo, prof. Daniel Pinheiro Bernardon, e da Vice-diretora do Centro de Tecnologia, profª. Tatiana Cureau Cervo. O investimento total foi de R$ 4.069.575,00.

Coordenado pelo Prof. Dr. Aécio de Lima Oliveira, do Departamento de Eletromecânica e Sistemas de Potência da UFSM, o projeto teve duração total de 54 meses, tendo se iniciado em abril de 2021 e conclusão no dia 12 de outubro de 2025. Ao longo da pesquisa, a iniciativa recebeu um aditivo e ampliou seu escopo inicial, abrangendo também a avaliação de cadeias de isoladores de linhas de transmissão, utilizando para isso drones com sensores ultravioleta, termais e acústicos. A execução foi um esforço conjunto, contando com a parceria do Laboratório de Alta e Extra Alta Tensão da Universidade Federal do Pará (LEAT-UFPA) e da empresa de desenvolvimento de software Mega Tecnologia, de Santa Maria. O gerente do projeto pela CPFL Energia foi o engenheiro Erick Finzi Martins.

O investimento total da CPFL no projeto foi de R$ 4.069.575,00, composto por uma parcela inicial de R$ 1.665.195,05 em 2020 e um aditivo de R$ 2.404.378,95 em 2023. Os recursos aplicados atendem a uma determinação regulatória da ANEEL, que obriga as empresas do setor elétrico a investirem um percentual de sua receita operacional líquida em projetos de P&D e eficiência energética. Este projeto específico foi contratado antes da privatização da CEEE Transmissão, atendendo a demandas estratégicas do setor.

A metodologia desenvolvida focou na criação de um procedimento portátil para capturar “assinaturas” dos sinais de descargas parciais, que são indicativos precoces de degradação na isolação dos equipamentos. A solução representa um avanço significativo para a manutenção preditiva na rede de energia, tanto na subestação quanto na linha de transmissão, permitindo intervenções mais precisas e evitando interrupções no fornecimento de energia.


Por Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM.
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