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Dançar é uma arte



 

Dançando no campus nasceu, originalmente, em 1992, quando, alunos do curso de Educação Física da Universidade se rebelaram, pelo fato de haver apenas uma disciplina de dança com 45 horas. Então, a maioria dos alunos decidiu criar uma Compania de Dança. No entanto, naquela época, a Universidade não tinha como apoiar o projeto, porque não havia um professor que ficasse responsável por ela.

O grupo de acadêmicos recorreu então, para um funcionário da Biblioteca Setorial do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), já que precisavam ter como responsável alguém que tivesse um vínculo com a UFSM. E, o escolhido foi Cergui Lima que, além de funcionário da Universidade, era dançarino, bailarino e coreógrafo.  Foi assim que nasceu o Dançando no campus. Porém, durou apenas 12 semestres.

Em 2008, o projeto renasceu. Entretanto, era restrito a alunos de Educação Física que se interessavam pela dança. Hoje, ele é aberto para a comunidade, estando vinculado ao Grupo de Estudos da Dança Educação e Saúde (GEDES), coordenado pela professora doutora Luciane Daronco, participante da primeira edição do projeto. “Duas meninas me procuraram para ressuscitá-lo. Elas foram mexer nos arquivos da Universidade e acharam fotos e vídeos. Naquela época, a gente fez tudo na cara e na coragem. Não tínhamos dinheiro para figurino, comprávamos malhas de camiseta, costurávamos e pintávamos para os espetáculos temáticos”, conta a coordenadora.

 

 

O atual projeto é baseado no primeiro.  No primeiro, era a dança pela dança, ex-dançarinos se reunindo para montar um local em que se pudesse intensificar a dança. Hoje, o Dançando no campus pela dança educação e saúde tem outro objetivo. É um espaço onde os alunos podem exercer a docência, trabalhando com a comunidade e com a dança. “Na nossa época, era só jazz e contemporâneo. Nesse, não tem um ritmo específico. Costumamos falar que é uma aula de ritmos, em que ensinamos axé, samba reggae, pagode baiano, jazz, hip hop e ballet clássico”, explica Luciane.

O projeto é para toda a comunidade e envolve pessoas que já tem experiência com a dança, bem como aquelas que não têm nenhuma. É para os alunos que querem exercer a docência e também para a saúde, para aqueles que querem a dança como uma forma de manutenção da saúde.

A parte de interação entre os distintos cursos da Universidade que o Dançando no campus traz é um ponto positivo. Para a professora, “é todo mundo reunido, de diferentes cursos, em prol da dança e da arte”.

Atualmente, há sete monitoras. Dentre as que estão planejando a docência, são quatro. E, o objetivo do projeto é a docência e a participação. Para Andressa Ferreira da Silva, aluna de Especialização em Dança e coordenadora do projeto Dançando no campus, há, no momento, uma maior abertura para que esses acadêmicos possam ser monitores do projeto.

No início deste ano, havia 76 pessoas registradas em ata na aula de dança. E, o objetivo agora é que a comunidade santa-mariense se interesse, e comece a participar. As aulas acontecem duas vezes por semana, nas terças, às 12h30min, e nas quintas, às 11h30min, com duração de uma hora, no ginásio didático 2 do CEFD.

Repórter:

Andréa Ortis – Acadêmica de Jornalismo

Edição:

Lucas Dürr Missau.

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