O Laboratório Corpus – Fontes de Estudo da Linguagem realizou sexta-feira (10), no mini-auditório do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) mais um encontro da série Laboratórios em Rede, sendo esta a primeira edição promovida por e com a participação de pós-doutorandos em Linguística. A abertura solene teve mesa composta pelo reitor, Felipe Muller;  pelo pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, Hélio Leães Hey;  pelo diretor do Centro de Artes e Letras (CAL), Pedro Brum Santos;  pela coordenadora do PPGL, Márcia Cristina Correa;  pelo chefe do Departamento de Letras Clássicas e Linguística, Enéias Tavares; e Amanda Eloína Scherer, coordenadora do Laboratório promotor do evento.

O diretor Pedro Brum manifestou entusiasmo não apenas com a realização do evento, como pela capacidade de mobilização dos pesquisadores, observando o auditório lotado com representantes de instituições Unipampa, Unochapecó, Unicenro, UFFS, UPF, Unicamp, UFF-RJ, USP-RP, Univas, entre outras. Brum lembrou dos primeiros movimentos para criação do Laboratório Corpus, quando qualquer projeção fazia parte de sonhos e de muito trabalho como desafio para se chegar ao estágio atual, de maturidade no quadro de pesquisadores e de suporte financeiro às linhas de pesquisa, já que nesse ano o Laboratório completa 14 anos.

Felipe elogiou a organização do evento e a contribuição decisiva que os pesquisadores vêm oferecendo para a consolidação e o crescimento da avaliação institucional do PPGL. O reitor, mais uma vez, comprometeu-se com o projeto de criação do Centro de Documentação e Memória, a partir de iniciativas como a que compõem o legado constituinte do Fundo Documental Neusa Carson. As autoridades presentes à mesa de abertura fizeram referências ao professor Eduardo Roberto Junqueira Guimarães (Unicamp), renomado intelectual na área de estudos linguísticos que faria a Conferência de Abertura do evento.

Na continuidade, o conferencista versou sobre o tema “o conhecimento sobre a língua: percursos na história da política de línguas no Brasil”. A questão da complexidade da temporalidade é para o autor objeto de reflexão para pensar uma nova configuração do espaço no presente do acontecimento. Para ele “a disputa sobre a verdade das coisas do mundo não é uma questão científica” o que deve estar no centro do embate teórico é “pensar politicamente o que ‘isso’ significa?” de maneira que busquemos alcançar a compreensão de um conhecimento por um determinado percurso metodológico que nos permita chegar ao procedimento analítico.

Durante o dia, os trabalhos foram divididos em mesas coordenadas pelos professores José Simão Sobrinho (UFFS), Graziela Lucci de Ângelo (UFSM), e Carme Regina Schons (UPF).

A primeira edição do Seminário de Pós-doutorandos em Linguística culminou na Feira do Livro, em coquetel de lançamento de livros da Editora da UFSM e de obras produzidas por pesquisadores do Corpus, entre eles, Amanda Scherer, professora Homenageada da Feira do Livro de 2013, Verli Petri e Caciane Medeiros.