O campus da UFSM em Cachoeira do Sul já tem três cursos criados:
Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Arquitetura e Urbanismo. O Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) aprovou os projetos pedagógicos das três
graduações em reunião na última sexta-feira (21).
Os cursos devem ser oferecidos no novo campus a partir de
agosto, com ingresso de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu),
segundo o professor José Mário Soares, que lidera a comissão de implantação do
campus de Cachoeira do Sul. Conforme os projetos pedagógicos, os cursos de
Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica terão 80 vagas anuais cada um, sendo
disponibilizadas 40 por semestre. Já Arquitetura e Urbanismo terá 60 vagas anuais
de ingresso, 30 em cada semestre.
Segundo a professora Guacira de Azambuja, da Coordenadoria
de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino (Cade) da Pró-reitoria de Graduação
(Prograd), as características básicas destes três cursos aprovados pelo Cepe
seguem os princípios orientadores do Projeto Político-Pedagógico Institucional,
bem como as legislações educacional e profissional vigentes, atendendo às
peculiaridades de cada curso.
Mais dois projetos de cursos para o campus de Cachoeira do
Sul devem ser analisados pelo Cepe no início de abril: Engenharia Agrícola e
Engenharia de Transporte e Logística. Dos cinco cursos, Arquitetura e Urbanismo
e Engenharia de Transporte e Logística terão aulas à noite, e os demais serão
diurnos. Inicialmente, os cursos devem ser oferecidos em salas do Colégio
Tótem.
O vice-reitor Paulo Bayard destaca que todos os
encaminhamentos estão sendo feitos no sentido de ser um campus de excelência na
área tecnológica, beneficiando tanto o ensino quanto o desenvolvimento da
região. “Será uma implantação diferenciada em termos de qualidade. Do projeto
até a contratação de professores, estamos tendo o máximo de cuidado para ser um
campus com padrão UFSM”, afirma Bayard.
O pró-reitor de Graduação, Albertinho Gallina, diz que há a
preocupação de que os cursos tenham início quando forem contratados professores
e funcionários de forma a atender às necessidades. Para agosto, deverão estar
definidos cerca de 16 docentes (alguns já aprovados em concursos anteriores e
outros a serem selecionados em editais já abertos), além de servidores (aprovados
em concursos anteriores e a serem selecionados em edital que será aberto em
breve).
O Ministério da Educação deverá disponibilizar cerca de R$
130 milhões para a implantação do novo campus, ao longo de quatro anos. No
primeiro ano, cerca de R$ 18 milhões devem ser investidos.