Desde o dia 17 de março, a página da UFSM na internet conta
com um novo layout, com o objetivo de tornar mais funcional a procura por
serviços, informações e notícias sobre a instituição. A modificação,
entretanto, não se constitui apenas em uma mudança de design. Novas tecnologias
estão sendo utilizadas para tornar mais rápidas a visualização do site e a
navegação dos usuários dentro dele. Estas modificações possibilitaram, entre
outras melhorias, uma redução do tempo de resposta ao internauta e um aumento
significativo (para um limite de aproximadamente 700 acessos simultâneos) em
sua capacidade de resposta.

No sistema anterior, todos os internautas que acessavam o
site da UFSM recebiam, em seu computador, informações diretamente do banco de
dados da instituição. Na prática, isto reduzia a 40 o limite de acessos
simultâneos ao site, e também tornava mais demorada a geração da página na tela
do computador do usuário. Para o novo site, o Centro de Processamento de Dados
(CPD) implantou um sistema de cache,
dispositivo de acesso rápido para a geração das páginas principal e internas e
também para a visualização dos arquivos estáticos.

Neste caso, o cache
funciona como uma espécie de atalho para os serviços, links e páginas mais
procurados. Agora, quando um internauta acessa o site da UFSM, ou uma de suas
páginas internas, ele na verdade acessa uma cópia gerada anteriormente quando
do acesso de um outro usuário. A atualização da página principal é realizada
automaticamente a cada 5 minutos, sendo armazenada em cache.
Quanto às páginas internas, o seu intervalo de atualização é
de 3 minutos.

Em comparação com o site anterior, os internautas agora
conseguem economizar alguns segundos ao acessar o portal da UFSM. Isto porque o
seu computador agora não precisa procurar as informações e arquivos diretamente
no banco de dados da universidade. O sistema de cache implantado pelo CPD é o Memcached, o mesmo usado pelo
Facebook.

No novo site da UFSM, o sistema de gerenciamento de dados
foi desenvolvido utilizando a ferramenta Django, software de código aberto
também usado no desenvolvimento dos sites do New York Times e do Instagram.
Quanto ao layout do portal da universidade, foi utilizado o Bootstrap, criado
pelo Twitter. Esta ferramenta permite que a página possa se adaptar aos mais
diversos tamanhos de telas de computadores, tablets e telefones celulares.

Os leitores agora também podem aumentar ou diminuir o
tamanho da fonte (letras) dos textos que leem no portal da UFSM. Esta
modificação obedece a diretrizes de acessibilidade estabelecidas pelo governo
federal para páginas de instituições públicas na internet.

Número de acessos –Todas
as mudanças mencionadas acima têm em comum o objetivo de facilitar o acesso da
comunidade acadêmica ­– bem como do público externo – a informações e serviços
prestados pela UFSM. Uma das ferramentas usadas para medir a satisfação dos
usuários é o número de acessos diários ao site.

Na semana anterior à mudança do site, o número de
visualizações diárias ficava em torno de 20 mil, com aproximadamente 5 mil
visitantes únicos por dia. Na semana seguinte, quando o novo layout da página
já estava no ar, a média de visualizações diárias dobrou, subindo para cerca de
40 mil, e a quantidade de visitantes únicos ficou em torno de 8 mil por dia.

Estes números mantiveram-se estáveis no restante de março e
ao longo de abril, descontando dias da semana em que as visualizações caem
significativamente (como nos sábados e domingos) e os picos de acessos. Um
exemplo deste último caso ocorreu no dia 24 de março, quando se registraram 51
mil visualizações. Embora nessa data não houvesse nenhum evento extraordinário
acontecendo na instituição ou na cidade, o número de acessos ao portal da UFSM
foi o 13º maior em sua história.

O novo site da UFSM não é uma obra acabada. Ainda está em construção. Críticas
e sugestões podem ser enviadas para o e-mail noticias@ufsm.br. Pelo mesmo
endereço, a comunidade acadêmica também pode solicitar a publicação de notícias
na página.

Equipe – O novo
portal da UFSM foi planejado por uma comissão com os seguintes membros: a
coordenadora de Comunicação Social, jornalista Graziela Braga, as professoras
de Comunicação Ada Cristina Silveira e Jaqueline Kegler, os analistas de
tecnologia da informação Henrique Pereira e Fernando Barbosa, o programador
visual Estevan Garcia e os assessores do Gabinete do Reitor Marionaldo Ferreira
e Caio Cesar Gomes.