Em entrevista coletiva na tarde desse sábado, na Central de Imprensa da Coperves, no hall do prédio do Centro de Tecnologia (CT), o vice-reitor, Paulo Bayard, destacou a importância de alguns projetos que estão sendo desenvolvidos pela comunidade acadêmica.
A Universidade está investindo também no número de professores e nos programas de pós-graduação nos campi mais recentes. “Entendemos que a Universidade está muito além da sala de aula e isso é o que nós queremos para os nossos diferentes campi. Queremos que os alunos tenham as mesmas oportunidades que eles têm aqui na sede em todos os campi da UFSM”, declarou.
O vice-reitor frisou questões ligadas à infra-estrutura e recursos aplicados nos demais campi da universidade. Os investimentos no campus de Cachoeira do Sul têm em vista transformá-lo em um “campus diferente”. A ideia é criar “um grande laboratório de energia”, onde todos os recursos naturais possam ser reaproveitados.
Concomitantemente, outras ações de valorização estão sendo desenvolvidas no campus de Silveira Martins, que apresenta pouca procura e demanda de cursos. Pretende-se criar um “grande centro cultural” com ajuda do Centro de Artes e Letras (CAL) e um centro de pesquisa na área de biodiversidade, para chamar atenção do público e desenvolver a região.
Os recursos aplicados sobre o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism) e o Colégio Politécnico também foram pautados: “O ensino básico e técnico desenvolve um papel importante na nossa sociedade, nós não podemos mais pensar em apenas formar médicos, engenheiros, dentistas. Nós temos um passivo muito grande na área técnica. E esse papel que as nossas escolas técnicas desenvolvem com a sociedade é de extrema importância”, comentou.
Questionado sobre os processos seletivos, o vice-reitor declarou que tanto o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) quanto o vestibular em si, são ótimas formas de ingresso. No entanto, este último diminui a amplitude de abrangência pela necessidade de deslocamento dos alunos para a realização da prova. Segundo ele, o Enem, por ser aplicado em todo o país, aumenta as chances da miscigenação cultural e social. As formas de ingresso na UFSM para o ano de 2015 ainda estão sendo discutidas.
Texto: Tainara Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo
Fotos: Rafael Happke
