Uma das preocupações da UFSM é com a segurança e integridade das
provas do Vestibular, encerrado neste domingo (14). Para que essa segurança seja garantida, um grande esquema
de proteção é realizado desde o momento em que as questões estão sendo feitas
até o momento em que o concurso acaba.
Dentro da
Coperves, existem áreas restritas onde acontecem os processos de elaboração,
revisão, auditoria e diagramação das provas. Os responsáveis por essas etapas
de elaboração completa da prova são profissionais da própria Comissão
Permanente do Vestibular, que já trabalham há um bom tempo nessas funções.
Já a impressão da
prova – com exceção da redação – foi feita externamente, por uma empresa
licitada, que trabalhou especificamente com a prova. “Chegando nessa empresa,
nos foi entregue a chave e nós trocamos todas as senhas de acesso à empresa,
com uma equipe da Coperves internamente monitorando todos os setores, de
impressão, de linha, de montagem, portanto, o mais alto profissionalismo e
segurança”, relata o presidente da Coperves, Edgar César Durante.
Após a impressão,
as provas são levadas para um cofre que é constituído de porta, grades,
cadeados e alarmes, além do monitoramento do setor de vigilância da Universidade.
Com relação à aplicação das provas, todo o transporte do material
para a realização do concurso até os municípios-sede é monitorado pelas polícias
rodoviárias estadual e federal. Em cada um dos postos de polícia, a Comissão é
parada e identificada. As informações são repassadas para a Central da Coperves
que, dessa forma, monitora o movimento.
Chegando aos
municípios-sede, já existem salas escolhidas pela UFSM em que já foram
instalados esquemas de segurança. Lá, os malotes de provas são depositados,
fotografados e contabilizados. Essas informações são enviadas para o QG em
Porto Alegre que, dessa forma, consegue ter o controle de quantos malotes de
provas estão contidos em cada município. Para entrar nessas salas, somente na
presença do coordenador, que é um servidor da Universidade, e do oficial do
dia. Cada um deles fica com uma das chaves dos dois cadeados existentes por
sala.
Dessas salas, as
provas são levadas aos locais de prova, sendo que essa volta também é
monitorada. “Com relação à segurança, ela é importante, porque dá essa
tranquilidade para nós que estamos em Santa Maria, por sabermos que todo o
material está bem armazenado”, ressalta Durante.
Em Santa Maria, a
UFSM conta também com a escolta, que permite o transporte das provas até a
cidade, além do apoio da Brigada Militar, que faz a segurança em frente aos
prédios de aplicação das provas.
A Universidade conta ainda com a Guarda
Municipal e com o pessoal da segurança interna, que intensifica a proteção na
Coperves quando as provas se encontram prontas e armazenadas lá. “Tudo isso
pensando na tranquilidade do candidato, no sentido de que ele vai conquistar
uma vaga na UFSM por seu mérito e por seu esforço”, reforça o presidente da
Coperves.
A impressão da
redação é feita internamente, porque, por se tratar de apenas um tema, pode ser
facilmente “vazado”. Para isso, a Coperves conta com uma impressora própria.
Após o fim da
aplicação, as provas e os cartões-resposta são levados diretamente para a
Coperves, no caso de Santa Maria, e nos demais municípios, o transporte até o
campus da UFSM Santa Maria é realizado com o mesmo aparato de segurança do
envio das provas.
Texto: Germano Molardi, acadêmico de Jornalismo
Fotos: Rafael Happke
