Os 180 funcionários do Restaurante Universitário estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (23), mas não para preparar as cerca de 8000 refeições diárias, oferecidas a alunos e servidores da UFSM. Nesse encontro, o tempero foi outro: reconhecimento e gratidão.
O encontro, que iniciou com a apresentação musical da Banda RU, composta por funcionários do setor e pela nutricionista Tiane Tambara Simões no vocal, contou com a interação, comprometimento de todos, sentimentos presentes na rotina de cada no atendimento da comunidade universitária.
O diretor do RU, Gilson Luiz Bichueti, agradeceu o trabalho com dedicação exercido pelos funcionários, reconhecendo os serviços prestados por todos no preparo das 1.100.000 refeições servidas em 2015, e principalmente, pelas servidoras, Vani, Nívea e Nilza no decorrer da história do Restaurante. Alunas bolsistas de Relações Públicas também foram agraciadas pelo trabalho desenvolvido no RU, tanto no que se refere à comunidade assistida pelo Restaurante, quanto aos próprios funcionários.
Para a pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Jane Dalla Corte, o RU é uma família. “Temos a nossa mãe que é a Universidade. Há muita solidariedade nesse grupo, um ajuda o outro”, ressaltou ela, que ainda citou o impasse da atual gestão ao não abrir os Restaurantes Universitários, no período de greve dos técnico-administrativos, por respeitar a posição e decisão desses servidores, como categoria da comunidade acadêmica. “Vocês tem papel fundamental na vida de muitos estudantes, principalmente daqueles em vulnerabilidade social”, destaca Jane.
O reitor Paulo Burmann salientou o acolhimento, por parte dos funcionários do RU, aos alunos. “Hoje temos 50% das vagas da Universidade destinadas a Políticas Afirmativas. Esses alunos não precisam apenas ter acesso, eles precisam permanecer na Instituição, e cada um de vocês faz parte deste processo, cada um a seu tempo, com seu comprometimento e trabalho”, afirmou o reitor. Segundo ele, como a música apresentada pela Banda RU, “é preciso rejuvenescer”. “As coisas estão mudando. Priorizamos a Democracia, ouvindo críticas e elogios. Mas não nos acomodamos, buscando sempre o equilíbrio”, expôs Burmann, que destacou que não faltou recursos para a Assistência Estudantil em 2015, mesmo com o fato de ter vindo R$ 65 milhões a menos para a conta da UFSM, nesse ano. “E ainda chegamos à posição de 16a melhor Universidade do Brasil, 2a no estado, e estamos entre as 600 melhores do mundo. E isso porque todos nós fazemos, diariamente, a UFSM”, finalizou o reitor.
