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​Aprendendo sobre finanças desde cedo



Projeto já beneficiou mais de 300 estudantes de ensino fundamental

Você sabe a diferença entre cartão de crédito e débito? Sabe
calcular os juros sobre determinada mercadoria? E a inflação, em que implica?
De pronto, você pode ter todas as respostas em mente, mas, na sua adolescência,
você já tinha conhecimento disso?

Com o objetivo de estimular a consciência financeira desde
cedo, o Grupo de Pesquisa em Finanças do Programa de Pós-Graduação
em Administração da UFSM criou o projeto “Educação financeira para
jovens”. Coordenado pela professora Kelmara Mendes Vieira, o
projeto de extensão já beneficiou 302 alunos de três
escolas públicas de ensino fundamental de Santa Maria.

Preocupado em trabalhar com finanças comportamentais a
partir da alfabetização financeira, o grupo de pesquisa desenvolveu
uma cartilha educativa que visa ensinar finanças de um jeito fácil e
divertido. A Editora UFSM passou a apoiar o
projeto, auxiliando, através da gráfica, na
impressão das cartilhas e dos instrumentos de pesquisa.

Durante os meses de novembro e dezembro,
os alunos de 6ª e 7ª séries das escolas Aracy
Barreto Sacchis, Duque de Caxias e Pão dos Pobres Santo Antônio foram
contemplados com um curso de duas horas de duração.

Em um primeiro momento, os
alunos foram convidados a responder um questionário acerca
de seus conhecimentos sobre finanças, desde a renda
total familiar e a maneira como lidam com o dinheiro até o
significado de conceitos clássicos, como a inflação.

Depois, um grupo de pós-graduandos se propôs
a elucidar as questões financeiras básicas, apresentando a cartilha,
que, repleta de ilustrações
e linguagem didática, foi pensada de forma a
atrair a atenção do público adolescente.

Ao final, os
alunos responderam um questionário com questões relativas
ao conteúdo do curso. Os dois questionários serviram de base
para o grupo de pesquisa avaliar os efeitos da atividade e questionar os
resultados efetivos da educação financeira.

Os resultados iniciais apontaram que a maioria
absoluta dos alunos não recebe mesada, e, dessa
forma, não tem contato direto com o dinheiro. Muitos não sabem a
renda da família, não se envolvem em decisões financeiras, tampouco
refletem sobre planejamento de gastos e consumo consciente.

A coordenadora do projeto acredita que tais resultados
comprovam a necessidade de os cursos
de educação financeira terem como foco
principal os adolescentes, já que estes
são, constantemente, expostos ao consumo. “É preciso
que os jovens tenham consciência dessa exposição e consigam
identificar efetivamente o que é prioridade e o que não é, o que
se trata de necessidade e o que é apenas desejo. Os efeitos do consumo são
muito maiores em alunos de escolas públicas”, ressalta Kelmara.

A inserção social da universidade em escolas
públicas propicia benefícios mútuos. A mestranda Vanessa
Martins Valcanover concluiu o Ensino Fundamental na Escola Duque de
Caxias e conta que retornar à escola para apresentar o projeto foi
uma experiência enriquecedora. “É muito bom poder levar um retorno depois
de tantos anos, contribuir com a escola e com a
formação dos alunos”, revela Vanessa.

O Grupo de Pesquisa em Finanças pretende dar continuidade
ao projeto, submetendo-o ao Proext em 2016. O objetivo é
aprofundar o debate sobre finanças nas escolas onde o projeto já atuou e
expandir a oferta para outras cidades da Região Central do Estado.

Texto: Tainara Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de
Notícias

Fotos: divulgação

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