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Criação de institutos de pesquisa propostos pela UFSM recebe recomendação favorável



Duas
propostas de formação de institutos submetidas pela UFSM receberam recomendação
positiva no processo de análise para financiamento, de acordo com o resultado divulgado na última quarta-feira (11) pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq). Conforme a proposta enviada pela universidade,
foi sugerida a criação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Geração Distribuída
de Energia Elétrica, que seria coordenada pelo professor Hélio Leães Hey, e do Instituto
de Tecnologia em
Química Molecular, Sistemas Moleculares e Supramoleculares,
sob a coordenação do professor Marcos Antonio Pinto Martins.

Esse foi
o resultado da chamada N° 16/2014, que diz respeito ao Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), a qual foi lançada pelo CNPq em
conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O INCT tem
o objetivo de desenvolver e impulsionar a pesquisa científica nos melhores
grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas que atuam no
desenvolvimento sustentável do país. O programa visa também a estimular alunos
talentosos, desde o ensino médio até a pós-graduação, se responsabilizando pela
formação de jovens pesquisadores e pelo funcionamento de laboratórios em instituições
de ensino e em empresas.

Institutos propostos pela UFSM – O
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Geração Distribuída
de Energia Elétrica reuniria 61 pesquisadores, sendo nove deles oriundos de universidades
estrangeiras: a Universidade Politécnica da Catalunha, Universidade de Oviedo,
Universidade Concórdia e Universidade de Santiago de Chile. Do Brasil, participariam
52 pesquisadores, oriundos de 11 instituições, localizadas nos estados do
Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Atual
diretor da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec) da UFSM,
o professor Hélio Hey seria o coordenador desse instituto. Segundo ele, a área
de geração distribuída de energia elétrica é recente e estuda energias
renováveis e suas diversas fontes primárias, como a energia fotovoltaica
(solar), eólica e de biocombustíves. Como existe uma série de complexidades para
agregar essas energias à rede elétrica tradicional, o instituto teria a missão de
desenvolver tecnologias que fossem aplicadas nesse sentido e ficassem à
disposição da sociedade.

O
Instituto de Tecnologia em
Química Molecular, Sistemas Moleculares e Supramoleculares representaria
a junção de diversos grupos de pesquisa do país que atuam na área desde 2000.
Contam com 64 pesquisadores e 88 mestrandos e doutorandos de 13 instituições
federais e particulares do país, nos estados de Mato Grosso do Sul, Rio Grande
do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. A proposta é pesquisar a
relação entre as moléculas e os materiais sólidos, assim como as forças que
atuam para unir as moléculas, formando assim os materiais.

O
coordenador do instituto proposto seria o professor Marcos Antonio Martins. Ele
informa que esse grupo de pesquisadores como um todo já desenvolveu de oito a dez
patentes que buscam mostrar a utilidade de substâncias para uso farmacológico. Como
exemplo, ele cita uma dessas patentes, aprovada nos Estados Unidos e no Brasil.
Ela diz respeito ao revestimento de próteses de titânio com um líquido iônico
bactericida, o qual as lubrifica e ajuda a evitar infecções nas duas primeiras
semanas, período de maior risco de rejeição das próteses pelo corpo.

Das 345
propostas de novos institutos avaliadas nessa chamada, 252 foram selecionadas,
através de um processo composto por três etapas. À pré-análise feita pela área
técnica do CNPq, segue-se uma análise realizada por consultores internacionais
para avaliar o mérito e a relevância das propostas. A terceira etapa consiste
na análise, julgamento e classificação pelo comitê julgador, que considera as
análises anteriores e também avalia o mérito técnico-científico, a relevância e
a adequação do orçamento.

Segundo
Hélio Hey, atualmente estão sendo feitas negociações entre o MCTI e as
instituições parceiras, que são a Capes, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e as fundações
estaduais de amparo à pesquisa, para co-financiamento das propostas, processo
que se encerra no dia 11 de julho. Após essa etapa, será aberto o prazo de 10
dias corridos para a apresentação de eventual recurso administrativo para
contestar o resultado da chamada.

De
acordo com o diretor da Agittec, a previsão é que haja um repasse de até R$ 10
milhões para as propostas escolhidas. A verba vai suprir os custos com recursos
humanos, incluindo bolsas de pesquisa para graduação e pós-graduação; com
tecnologia, na compra de equipamentos; com a mobilidade e articulação do grupo,
ao encaminhar integrantes a outras universidades participantes.

Texto:
Gabriela Pagel, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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