A Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis (Prae) teve o seu novo pró-reitor empossado no último dia 19.
Clayton Hillig, que atua no Programa de Pós-Graduação
substitui João Batista Dias de Paiva, que coordena a Comissão Pré-Estatuinte e abdicou
de seu cargo para centrar-se no processo eleitoral atualmente em curso.
Como pró-reitor, Clayton
terá a função de assegurar aos estudantes da UFSM as políticas de acesso ao
ensino superior e a consequente permanência destes na instituição.
A organização dos
setores de apoio estudantil, nas áreas da alimentação, saúde e moradia
estudantil, também são questões que Clayton irá debater.
A universalização do
acesso ao ensino por vias democráticas é uma marca da assistência estudantil na
UFSM, e neste sentido, segundo o pró-reitor, a Prae precisará da integração com
a comunidade acadêmica, principalmente no que diz respeito às Casas do Estudante.
“A nossa luta vai ser
pela permanência e ampliação das bolsas estudantis. Nesse sentido, convocamos
os movimentos estudantis para que participem desta luta junto conosco”,
destacou Hillig.
A luta pela permanência
e ampliação das políticas de assistência estudantil, segundo Clayton, na atual
conjuntura política, requer cuidados e algumas readequações necessárias para
que os direitos dos estudantes não sejam usurpados radicalmente.
Com a mudança no sistema
de inclusão dos estudantes na Instituição pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU),
as demandas de moradia estudantil na UFSM aumentaram consideravelmente, e os
setores da Prae terão que lidar com novas práticas para assegurar esses
direitos a todos os estudantes da Universidade.
“Estamos, neste momento,
começando a desenhar as estratégias”, afirmou o pró-reitor, aludindo às
dificuldades de readequar alguns fatores da política estudantil em meio a uma
crise econômica de proporção nacional.
As pautas estabelecidas
pela Prae perpassam as temáticas da inclusão social, o desenvolvimento dos acadêmicos,
a sua qualidade de vida e as demais políticas visando contribuir para uma maior
inclusão democrática entre todos os setores da sociedade, universalizando o
conhecimento e o acesso acadêmico e científico.
“Nos próximos anos, iremos ter ainda mais
estudantes que irão necessitar das bolsas e de moradia. Teremos que readequar
algumas questões administrativas para garantir que as obras sejam mantidas no campus”,
afirma.
Luis Fernando Filho, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti