No dia 4 de agosto, quando foi aprovada a gratuidade nas
refeições nos Restaurantes Universitários (RUs) da Instituição para os alunos
com Benefício Socioeconômico (BSE), em reunião extraordinária do Conselho
Universitário (Consu) da UFSM, também foi formada uma comissão de trabalho para
estudar e discutir as planilhas de custos e métodos de cálculos para que, após
estudo, se estabeleça nova normatização sobre os valores a serem cobrados de estudantes
sem BSE, servidores e visitantes. Tal demanda decorreu do parecer de vista aprovado
pelos conselheiros.

Assim, o tema em discussão vem sendo analisado por
servidores técnico-administrativos e docentes, bem como por estudantes da
Instituição, que compõem a comissão de trabalho.

Reunião realizada no último dia 16 teve como pauta a
análise das planilhas de custo das refeições nos RUs, quando foram discutidos
os elementos constantes nas planilhas utilizadas. Neste sentido, dentre as
despesas e custos operacionais constantes na planilha, foram classificadas despesas
de acordo com sua natureza, ou seja, em diretas ou indiretas, bem como
delimitados os elementos que deverão ser usados para o cálculo do custo médio.
A metodologia do cálculo não foi reformulada.

Dessa forma, os elementos utilizados para o cálculo passam
a ser gastos: com manutenção das caldeiras e fogões; com gêneros de
alimentação; com materiais utilizados na copa, cozinha e refeitório (pratos,
facas, garfos, bandejas e outros); com materiais destinados à higienização pessoal
e de ambientes de trabalho; com utensílios usados em análises laboratoriais;
com manutenções e peças de reposição de aparelhos e máquinas em geral; bem como
aqueles referentes a serviços de reparos, consertos, revisões, manutenções e
combustíveis dos veículos de transporte de alimentos.

Outros elementos, como água, luz e telefone, serão
utilizados no cálculo assim que os Restaurantes Universitários forem
contemplados com medidores de energia elétrica para efetivação dos valores
reais.

Já em reunião na última segunda-feira (22), foram
calculados os custos, considerando os elementos definidos na reunião do dia 16.
Também foram discutidas novas propostas de custos que serão aprovadas na
próxima reunião, a ser realizada na quarta-feira (31).

Comissão de Trabalho – A Portaria 80.575, de 8 de agosto
de 2016, designa a administradora Ana Lucia Aguiar Melo, o economista Frank
Casado, a docente Helenise Sangoi Antunes, a técnica em Assuntos Educacionais,
Jane Dalla Corte (suplente), a pedagoga Loiva Isabel Chansis (suplente), o
docente Luciano Schuch, a técnica de Tecnologia da Informação, Maria Loura da Silveira,
a docente Sonia Terezinha Zanini Cechin (suplente), o técnico em Contabilidade Thiago
Medeiros e os estudantes Paulo Victor Borges, Carolina Itaqui
e Thieli Wildgrube (suplente) para comporem a Comissão de Trabalho e
apresentarem a proposta até o dia 8 de setembro.

Gratuidade – Os estudantes do ensino médio e do ensino
superior com direito ao Benefício Socioeconômico (renda per capita inferior ou
igual a 1,5 salário mínimo) e estudantes indígenas e quilombolas estão isentos
de taxas. O valor cobrado era de R$ 0,50 para almoço e janta e R$ 0,20 para
café-da-manhã. A medida beneficia 3.940 estudantes, de um total de cerca de
28,5 mil.

O reitor, Paulo Afonso Burmann, destaca a importância da
medida, que atende ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e
representa o compromisso de constante aperfeiçoamento da assistência estudantil
no âmbito da UFSM, garantindo a permanência de estudantes na Instituição.