A Santa Maria Design House (SMDH) será citada na Forbes indiana em função das pesquisas de produção de chips e prototipagem. A
empresa, incubada na UFSM, ganha espaço no cenário internacional. Por esse
motivo, é comum ser contatada para contribuir em pesquisas, artigos e
reportagens de mídias internacionais como a Forbes. A revista norte-americana de economia, com filiais em vários países, realiza publicações quinzenais sobre finanças, indústria, investimento, marketing, tecnologia,
comunicações, ciência e direito.
Segundo o engenheiro de verificação da SMDH, Joel Oliveira, a
Índia é o país que mais produz softwares no mundo. Baseia-se nisso para seu
crescimento tecnológico. A Forbes tem nessa região uma filial. A SMDH será
mencionada como uma das colaboradoras na próxima edição da revista, que terá
uma reportagem sobre a área de microeletrônica com foco na indústria global de
semicondutores.
Apenas 19 países trabalham com produção e
fabricação de chips. O Brasil é representado por
empresas como a SMDH. Os chips são fabricados
pela X-Fab, empresa alemã em sua unidade na Ásia, e testados por uma companhia
suíça. Os chips são usados, por exemplo, em controles remotos e sensores energéticos.
SMDH integra
consórcio da TV Digital
A SMDH começou formalmente em julho
de 2009 com o projeto piloto para desenvolvimento, fabricação e teste de circuito
integrado dedicado (ASIC – Chip de Aplicação Específica) para o INPE (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais). Desde abril de 2008, realiza tarefas de
codificação, verificação e fluxo digital em parceria com o consórcio de
empresas para projeto da TV Digital. Contando
com uma equipe de engenheiros digitais e analógicos, que reúne os profissionais
de desenvolvimento de chips, oriundos de empresas de semicondutores, mestres e
doutores, a SMDH tem como objetivo a concepção de circuitos integrados desde a
especificação, prototipagem até a fabricação (foundry terceirizada) do chip.
Empresa incubada da UFSM pela CI-Brasil, a SMDH busca
viabilizar junto às universidades, empresas públicas e privadas a política de
iniciativa do governo federal que permeia o desenvolvimento da nanotecnologia e
capacitação do Brasil no mercado de microeletrônica. A
empresa norte-americana Cadence, com sede
Anualmente, acontece um evento nessa cidade para reunir todos os profissionais
que utilizam do apetrecho em suas pesquisas.
House participou pela primeira vez do encontro. Após, passou a comparecer
também em várias conferências.
Texto: Bruno Steians,
acadêmico de Jornalismo e bolsista da Coordenadoria de Comunicação
Edição: Maurício Dias

