A nova Biblioteca Setorial do
CCSH, que fica ao lado do prédio
no campus, sedia até esta sexta-feira (21) a 31ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI). A programação do
evento inclui apresentações orais e de banners, com assuntos de diversos
segmentos relacionados à ciência. Confira as programações de apresentações de trabalhos e por módulos. O evento também oferece palestras abertas à comunidade.
No primeiro dia, foram expostos cerca de 400 trabalhos em banners, além das
apresentações orais. Um dos banners foi o da mestranda
Machado, sobre o projeto “Escola Responsável: ações de educação ambiental
em escolas da cidade de Alegrete (RS)”.
O foco do
projeto são os resíduos que costumamos gerar no dia a dia. O destino correto
deles e como podemos fazer para reutilizá-los são aspectos abordados quando os
professores e alunos se reúnem com as crianças. Horta suspensa e coletiva,
realização de compostagem, projeto paisagístico, coleta seletiva e criação de
áreas de lazer são alguns dos resultados da “Escola Responsável”.
O projeto é
realizado desde 2015, e neste ano ampliou seu campo de integração. Dessa forma,
abrange hoje 50 professores, 20 funcionários e 500 alunos de três escolas, além
de ter inserido de forma sistemática acadêmicos de graduação que cursam as
disciplinas de Gestão Ambiental dos cursos de Zootecnia e Ciência e Tecnologia
em Alimentos da UFSM.
É o
terceiro ano
Gabriella participa do evento. “A JAI é muito importante por
trazer à comunidade projetos de extensão como esse”, considera. Embora alguns
projetos tenham limites para serem realizados, ela destaca que o seu foi
bastante contemplado pelo Fundo de Incentivo à
Extensão (Fiex),
tornando-o possível. O projeto “Escola Responsável” é coordenado pela
professora do CCR Janaína Balk Brandão.
Melhores trabalhos serão
premiados
A JAI é
definida como um seminário de iniciação científica que a UFSM promove.
Revela-se, assim, extremamente importante para os estudantes de graduação ou
pós-graduação exporem suas pesquisas que envolvem a ciência. O professor do
CCR Ricardo Simon Dias Dalmolin atua na JAI como um dos avaliadores. Com sua
pasta e folha de avaliação, ele passa por alguns banners e aponta ao aluno o que pode ser melhorado ou o que está
bem aplicado no experimento dentro das regras de avaliação. Esse processo serve
para que, posteriormente, haja a eleição dos melhores trabalhos apresentados. O
professor explica que, em geral, os experimentos expostos por meio dos banners são atualizações dos
apresentados no ano anterior. Muitas vezes eles têm 10, 15 anos.
Para
a premiação dos melhores trabalhos apresentados durante a JAI, os estudantes
são avaliados por professores. Para Ricardo, o processo de avaliação é positivo
porque há a troca de ideias entre o avaliador e o avaliado. Essas avaliações,
posteriormente, entram em um ranking para haver a escolha dos melhores
trabalhos. O acesso a recursos e
equipamentos varia em cada grupo de pesquisa. Alguns deles possuem mais
recursos por serem financiados por entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou pela iniciativa
privada.
Embora existam essas diferenças, o professor sublinha que todos se
igualam no momento de fazer a apresentação das pesquisas. “É a hora em que os
alunos treinam a ciência, então não há nenhum prejuízo se eles trabalham em um
grupo recém-formado ou já consolidado”, comenta. Esta edição da Jornada Acadêmica Integrada apresenta
recorde no número de trabalhos inscritos, com o total de 4.447, sendo 3.651 em
forma de banners e 605 orais. Em
2015, foram 3.829 inscrições. Também participam trabalhos de outras instituições de ensino superior.
Mais informações no site e na página no Facebook.
Assista à reportagem da TV Campus:
Texto e fotos: Bruno Steians, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti
