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Biomodelo impresso permite simulação antecipada de cirurgias no Husm



Graças ao apoio da tecnologia e de um protocolo desenvolvido por profissionais do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), cirurgiões da traumatologia e da bucomaxilofacial têm conseguido entrar no Bloco Cirúrgico com o passo a passo do procedimento já definido, antes dele ocorrer.

Médicos e dentistas envolvem nesse processo os residentes e doutorandos da instituição, de modo que todos possam vivenciar a cirurgia horas antes de ela acontecer, contribuindo assim para o ensino-aprendizagem dentro do hospital-escola. Foi o que ocorreu em uma aula prática com o uso de biomodelos (protótipos de material sintéticos) dada pelo cirurgião traumatologista César Acosta no mês de março. Ele reuniu os alunos no Auditório Londero (3º andar do hospital) para simular a colocação de uma placa no osso da bacia de uma menina de 7 anos . O “osso” era um biomodelo feito pela impressora 3D, no próprio HUSM, com as medidas exatas da criança.

Sobre uma grande mesa, foram organizadas todas as ferramentas e peças necessárias para a cirurgia, marcada para os próximos dias. Placa, parafuso, perfuradora, hastes, etc, tudo igual ao que o médico irá usar no Bloco Cirúrgico. O material foi cedido pela empresa DePuySynthes, um segmento da Johnson-Johnson. O representante da empresa Luiz Morcelli acompanhou todo o processo para orientar sobre a seleção e uso das peças.

“Para isso que serve o protótipo. O médico programou toda a cirurgia mentalmente e antecipadamente. Deixou as placas pré-conformadas, já selecionou os parafusos, tamanho e a quantidade que irá precisar”, afirma o dentista Gustavo Dotto, idealizador do protocolo CT do Bem, que viabilizou o uso de biomodelos no hospital.

“No dia, a segurança com que vamos desempenhar o procedimento aumenta”, garante o traumatologista Cesar Acosta.

Antes de o procedimento iniciar, Dotto explicou como o protocolo foi criado e suas três etapas. Desde a primeira que é a reprogramação do tomógrafo para mapeamento do órgão e/ou osso a ser operado (com baixa dose de radiação), a transformação das imagens capturadas em imagens 3D, até a última, que é impressão de um protótipo desse mesmo osso, com a dimensões exatas do paciente em questão.

As três etapas do protocolo CT do Bem tem proporcionado vantagens para o hospital e aos profissionais que estão adotando o protocolo. O uso do biomodelo que, nesse caso teve um custo de impressão de R$ 35, tem gerado economia para o hospital, uma vez que o tempo de Bloco Cirúrgico diminui em função da técnica usada, assim como o desgaste da equipe e o material de consumo. Sem contar as vantagens para o paciente com a redução no risco de infecção e redução de edemas.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Husm

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