Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Comissão Memória e Verdade da UFSM promove debates sobre repressão nas universidades durante a ditadura



Vivian Ishaq, historiadora e integrante do Arquivo Nacional

A
Comissão Paulo
Devanier Lauda de Memória e Verdade da UFSM promoveu nos dias 24 e
25 de maio o seminário “Repressão Política nas Universidades durante a
Ditadura: Memória e Verdade”.

O
evento contou com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), da
Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), da Seção Sindical
dos Docentes da UFSM (Sedufsm), do Diretório Central dos
Estudantes(DCE) e a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Subseção Santa Maria.

A
mesa de abertura dos debates contou com a presença de Beto Fidler,
presidente da Assufsm e representante da Associação na Comissão
Paulo Lauda de Memória e Verdade; Júlio Quevedo, presidente da
Sedufsm; Márcio Bernardo, representante da OAB Subseção Santa
Maria; Paulo Afonso Burmann, reitor da UFSM, e Tamara Juriatti, representante
do DCE.

Na
abertura do debate Beto Fidler, ressaltou a importância da
existência da Comissão na UFSM, e que ela representa uma tentativa
de recuperar a história da repressão que aconteceu na Instituição
no período da Ditadura Militar.

Público assiste às palestras no primeiro dia do evento

O
público presente no Auditório também pode assistir uma intervenção
artística do acadêmico de Teatro Licenciatura da UFSM Rossano
Martins, que tocou gaita de boca, declamou um poema e encerrou sua
performance dizendo: “Todo mundo está aqui hoje para não deixar
que isso volte”.

Após
as apresentações e falas iniciais, houve a fala da historiadora e integrante do Arquivo
Nacional Vivian Ishaq, que abordou a temática “Os arquivos da
repressão política no Arquivo Nacional e linhas de pesquisa
1964-1985″ e contou com a mediação do professor Diorge Konrad, do
Programa de Pós-Graduação em História da UFSM.

O
Arquivo Nacional do Brasil é o maior acervo de história da
colonização para os pesquisadores das mais amplas temáticas.
Estudos sobre os arquivos ocorrem desde 1990, e indicam a necessidade
de preservação dos arquivos em instituições idôneas, afirmou
Vivian. A Lei de Acesso a informação, lei nº 12.528 de 18 de
novembro de 2011, tornou
os documentos do Arquivo Nacional disponíveis para consulta pública
através de seu site.

A
historiadora ainda destacou que existem mais de mil dossiês já
identificados da UFSM no arquivo do Sistema Nacional de Informações
(SNI), totalizando mais de 10 mil páginas, que podem ser solicitados
pela Comissão de Memória e Verdade da UFSM.

Rossano Martins, acadêmico de Teatro Licenciatura da UFSM

Na
sequência dos debates na tarde de quarta-feira (24),
a doutora em Ciência Política pela PUC/SP, professora da Faculdade
de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e integrante
da Rede Nacional de Comissões da Verdade Universitárias Angélica Lovatto discutiu o tema “O trabalho da Rede Nacional de
Comissões da Verdade Universitárias: memória, verdade, justiça e
reparação”.

Na quinta-feira (25), ocorreu a exibição do filme “Em teu nome”,
de Paulo Nascimento, e depois uma sessão de debates sobre a
temática.


Texto
e fotos: Maira Trindade, acadêmica de Jornalismo e bolsista da
Agência de Notícias da UFSM
Edição: João Ricardo Gazzaneo

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-31222

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes