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Entrevista Especial: Pedro Brum Santos, candidato a vice-reitor



A Agência de Notícias publica,
nesta terça-feira (30), a segunda entrevista com candidato a vice-reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Conforme sorteio, realizado na presença
dos representantes das três campanhas, a veiculação no site obedece à seguinte
ordem: Chapa 3 na segunda (29), Chapa 2 na terça (30) e Chapa 1 na quarta
(31).

O entrevistado de hoje é o
professor Pedro Brum Santos, de Departamento de Letras Vernáculas, atual
diretor do Centro de Artes e Letras (CAL). Pedro é candidato a vice do
professor Dalvan Reinert, do Centro de Ciências Rurais (CCR), pela Chapa 2, Juntos
por um novo amanhã.

Agência de Notícias – Há décadas, os vice-reitores da UFSM apresentam
posteriormente candidaturas como reitores. Relate a sua experiência como gestor
na área pública e que papel entende que deva desempenhar o(a) vice-reitor(a). Há
pretensão de concorrer como reitor no futuro?

Pedro Brum Santos – Em minhas mais de duas décadas de
atividades no setor público, tenho experimentado diversos níveis de gestão. Já
fui coordenador de curso (primeiro substituto, depois titular) na
pós-graduação, chefe de departamento e, nos últimos sete anos, diretor de
centro de ensino. Em todas as funções, tenho me pautado por transparência, disposição para o diálogo, discernimento
de escolhas e definições. Entendo que decisões partilhadas, ponderação de senso crítico e permanente
aperfeiçoamento e atualização de processos são decisivos para cumprimento do
interesse público. Tudo isso com garantia de transparência ética e respeito às
instâncias consultivas, deliberativas e executivas que estruturam nossa
atividade. Tenho convicção de que eu e o professor Dalvan estamos afinados já
na campanha em torno desses pontos. É o que indica nossa história e é o que
afirmará nossa gestão: a perfeita partilha de responsabilidades e de tarefas
entre reitor e vice. De outra parte, sobre uma pretensão de tornar-me um dia
reitor, o que posso dizer, para ser sucinto como o espaço requer, é que nenhuma
veleidade me move na atividade pública. Assim tem sido e assim continuará
sendo.

Agência de Notícias – As universidades estão alicerçadas no tripé
ensino-pesquisa-extensão. Qual sua opinião sobre o desenvolvimento destas áreas
na UFSM, e como é possível contemplar esta integração?

Pedro Brum Santos – Entendo que há déficit orgânico histórico na
integração desses três elementos e que é necessário pensar ensino, pesquisa e
extensão a partir de núcleos de convergência que orientem a atividade do aluno
de modo a conectá-lo eficientemente com realidades, digamos, extraclasse.
Permitam-me repetir um item de programa, no qual trabalhei com muito afinco nos
últimos meses. Refiro-me ao seguinte: pretendemos, no escopo da gestão,
assegurar, como atividade fim da UFSM, uma educação qualificada, calcada na
ênfase ao desenvolvimento de habilidades pessoais, na capacidade de estruturar
e construir o conhecimento, na incorporação de novas tecnologias, no trabalho
em equipe e na abordagem criativa de solução de problemas, de modo que a
extensão e a pesquisa sejam efetivamente indissociáveis do ensino.

Agência de Notícias – Qual a sua avaliação sobre as políticas para a
diversidade de gênero, sexual e étnica na UFSM?

Pedro Brum Santos –
Nossa instituição tem caminhado nessa direção e o que é necessário, aqui, é
trazer essa questão para o centro de decisões da gestão, ouvindo e dando voz
aos atores desse debate, cuja extensão vai da democracia do acesso à garantia
da permanência, passando decisivamente pela humanização de relações em nossos
ambientes. De nossa parte, como explana
o programa de gestão, estamos afirmando o compromisso com políticas garantidoras
do ensino público e gratuito, que assegurem inclusão ampla sem espaço ou
tolerância à discriminação e à marginalização decorrentes de motivos raciais,
étnicos, religiosos, de gênero e outros dessa linha de entendimento.

Agência de Notícias – O trânsito no acesso ao campus de Camobi e a
oferta de transporte coletivo, não somente em Santa Maria, mas também em
Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, são uma preocupação diária para a
comunidade acadêmica. Quais são as propostas da sua chapa neste sentido?

Pedro Brum Santos – Do ponto de vista da infraestrutura
institucional, sabemos que as demandas cresceram e que a gestão descuidou de
atualizar a frota nesses últimos três anos e meio. Esse é um primeiro e grande
desafio: retomar um programa de atualização de frota, em especial no que toca a
veículos coletivos, decisivos na indispensável mobilidade de pessoas entre os
campi. Também entendemos serem necessários abrigos, acessibilidade e
sinalização adequados nas paradas de ônibus de nossos campi, bem como, afinar o
diálogo, em especial com estudantes e empresas, para equalizações históricas do
transporte coletivo que nos serve. Do mesmo modo, desejamos a parceria de
nossos TIs para melhorarmos a comunicação com usuários do transporte, bem como,
precisamos afinar o diálogo com os entes municipais, estaduais e federais para
garantir acessos viários adequados a nossos campi.

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