Representantes do Comitê Gaúcho Impulsionador do Movimento #ElesPorElas, da ONU Mulheres, estiveram na UFSM na última quarta-feira (12). Participaram da reunião representantes da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), servidoras e estudantes da Universidade, além da assessoria do deputado Edegar Pretto, presidente da Assembleia Legislativa do RS.
Segundo o pró-reitor adjunto de Extensão, professor Ascisio dos Reis Pereira, o encontro teve como objetivo principal colocar, em contato com o Comitê, um grupo das mulheres que se organiza na UFSM para discutir as questões de gênero. Segundo ele, alguns encaminhamentos serão tomados, junto a esse coletivo, para ações ao longo do ano e para a discussão sobre uma política de gênero na instituição.
O Movimento #ElesPorElas propõe como meta que, até 2030, 50% dos cargos administrativos sejam ocupados por mulheres.
No próximo dia 17 de julho, a pró-reitora de Extensão, professora Teresinha Heck Weiller, participará de nova reunião em Porto Alegre.
Sobre o #ElesPorElas – A campanha, lançada em 2014 pela ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, tem como objetivo fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos das mulheres, declarando apoio a articulações e movimentos feministas existentes por todo mundo. Trata-se de um esforço global que tem como objetivo envolver os homens na luta por igualdade de gênero, na remoção de barreiras sociais e culturais que impedem a mulheres de atingir seu potencial na sociedade, para repensar as relações e desconstruir comportamentos machistas que, por uma série de fatores, ainda são reproduzidos no dia a dia. Entre os principais focos de atuação estão: o impulso à liderança e participação das mulheres na política, o empoderamento econômico e o fim da violência contra as mulheres.
Por meio de parcerias com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, universidades, empresas e sociedade civil, a ONU Mulheres atua com o propósito de desenvolver ações que garantam engajamento de todos na causa das mulheres, principalmente por entender que é um problema da sociedade como um todo, e não apenas responsabilidade das mulheres atuarem pela mudança da lógica de opressão.
Foto: Gabrielle Ineu Coradini, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias da UFSM
Veja a seguir a matéria da TV Campus sobre o Movimento HeForShe