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Professor do México fala sobre poluição química e propriedade intelectual na UFSM



Nos dias 26 e 27 de outubro, o Núcleo de Pesquisa em Direito e Marxismo da UFSM promoveu o “II Encontro regional e mesa redonda de Direito, marxismo e meio ambiente: o desvelar do capitalismo através de análises econômicas, políticas e ecológicas”. A atividade, realizada no prédio da Antiga Reitoria, é um dos eventos satélites da 32ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI).

Estruturado com base nos três eixos de pesquisa do NuDMarx (Marx por ele mesmo; Direito e marxismo; e marxismo e meio ambiente), o Encontro busca tratar de temas atuais e pertinentes como a crise ambiental, a crise econômica, as opressões de gênero e de raça. São propostas discussões que abordem o papel da economia em uma formação social capitalista, destacando a sua influência na constituição das relações sociais e nas estruturas do Estado, além das suas implicações em uma esfera global, como no caso do imperialismo e da crise ambiental.

Na manhã desta sexta-feira (27), o evento recebeu o professor da Universidad Autonoma de Zacateca, do México, Guillermo Foladori, que ministrou a palestra “Marxismo e Meio Ambiente: Poluição Química e Propriedade Intelectual”.

Em sua fala, Guillermo debate como o conhecimento passou a ser tornar algo a ser negociado. “A propriedade intelectual converte o conhecimento em mercadoria, ao dar preço a algo que não tem valor intrínseco”, explica. 

Após a retomada histórica, o professor discutiu como a jurisprudência para garantir a propriedade intelectual incrementa o risco da indústria química. Entre os fatores estão o papel do segredo comercial e cláusulas de confidencialidade – o que impede, por exemplo, que se saiba a composição química de um produto que consumimos -; a tendência a restringir a regulação para corrigir em lugar de prevenir e a luta pela apropriação da mais valia na distribuição.

O desenvolvimento da divisão capitalista do trabalho submeteu o trabalho científico ao capital, orientando as ações para o lucro, e a inovação na área traz a perda de reflexividade sobre os riscos das substâncias químicas. O pesquisador conclui que, hoje, a contaminação química por tóxicos nas coisas de uso cotidiano é, talvez, o principal problema ambiental.

Foto: Melissa Konzen, acadêmcia de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

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