A Comissão de Audiodescrição do Núcleo de Acessibilidade da Coordenadoria de Ações Educacionais (CAED) promoveu, entre os dias 21 a 25 de maio e 4 a 8 de junho, o Curso de Audiodescrição Nível Básico. A capacitação foi aberta à comunidade e contou com a participação de servidores da UFSM, do IFF, da rede básica de ensino, além de estudantes e profissionais de diferentes áreas.
Realizado na modalidade presencial, o curso teve carga de 40 horas, e integra o Projeto de Extensão Audiodescrição: Traduzindo Imagens em Palavras, da CAED, que tem por objetivo ofertar cursos de formação continuada em audiodescrição, com edições nos níveis básico, intermediário e avançado.
O conteúdo teórico abordou os tipos de audiodescrição (imagens estáticas e dinâmicas), as barreiras atitudinais, normas técnicas da ABNT, os profissionais roteirista e consultor em audiodescrição, modos de publicação acessível, princípio inclusivo da audiodescrição e principais leis brasileiras pertinentes. Além disso, foram realizados diversos exercícios práticos.
A equipe organizadora foi composta pelos integrantes da Comissão de Audiodescrição da UFSM Cristian Evandro Sehnem, Cristina Strohschoen dos Santos, Fernanda Taschetto, Josefa Lidia Costa Pereira e Pricila Arrojo da Silva, além da acadêmica Cíntia Pasa Lopes, no apoio técnico.
A turma
Nessa edição, o curso de audiodescrição contou com a participação de 10 servidores, 11 estudantes e seis pessoas da comunidade, totalizando 27 cursistas. Destes, sete são servidores da UFSM (do Departamento de Ciências da Comunicação, da Agência de Notícias, do Departamento de Arquivo Geral, do UAP/Rede Integrare, do Centro de Educação Física e Desportos e do Hospital Universitário), um participante do Instituto Federal Farroupilha, um do Centro Estadual de Educação Básica Conde D’Eu de Rondinha-RS e um da Escola Estadual de Ensino Fundamental Aloysio Hofer de Barra Funda-RS. Já dos estudantes são dos cursos de Gestão Educacional, de Educação Especial, de Mídias na Comunicação e de Dança da UFSM e do curso de Serviço Social da ULBRA. Além desses, o curso contou com a presença de uma educadora física, uma relações públicas (Associação de Cegos e Deficientes Visuais – ACDV), uma jornalista, uma terapeuta ocupacional, uma pedagoga, e a mãe da estudante de Serviço Social, que possui deficiência visual, e acompanhou a filha.
Para a professora Suélen Cristina Zanetti, o curso foi uma grande oportunidade de aprendizado: “Enquanto educadora especial e professora da Sala de Recursos Multifuncional, estar participando do curso de audiodescrição e acessibilidade tem sido uma realização profissional e pessoal. Aprendemos a utilizar a audiodescrição como ferramenta para facilitar a compreensão do mundo das pessoas que não vêem, transformando imagens em palavras”.
Foto: Íris Bretas Ravasi