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Abertura do 12º Santa Maria Vídeo e Cinema ocorreu no Centro de Convenções da UFSM



Após cinco anos, SMCV volta a ser realizado

Com o slogan “Atuar e mudar as coisas”, o 12º Festival Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC) está de volta após cinco anos sem mostras competitivas. O evento iniciou nesta terça-feira (20) à noite, com cerimônia de abertura realizada no Centro de Convenções da UFSM e com a exibição do filme “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, do diretor Tabajara Ruas. Na ocasião, Tabajara, que é um dos homenageados do festival, recebeu o Troféu Vento-Norte e participou de um bate-papo sobre a produção, com a mediação do jornalista Marcelo Canellas. O evento foi aberto ao público, com entrada gratuita. A UFSM é uma das apoiadoras do evento.

A programação segue com as mostras infantis e competitivas, previstas para ocorrerem na Praça Saldanha Marinho, exibição de longas metragens no auditório da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (Cesma) e sessões de cineclube no Zeppelin, bar oficial do 12º SMVC.

É importante destacar a participação do público no júri popular. Todas as noites de mostra competitiva, o público receberá uma cédula para escolher qual o melhor filme. Na premiação, serão entregues prêmios de melhor curta pelo júri popular para o mais votado da mostra local e o mais votado da mostra nacional.

Neste ano, o SMVC homenageia, além do diretor Tabajara Ruas, a atriz Cândice Lorenzoni e o ator Leonardo Machado, falecido em outubro deste ano. No total, 37 produções (20 locais e 17 nacionais) concorrem nas mostras competitivas, que serão exibidas de quarta (21) a sexta-feira (23). A premiação e encerramento desta edição estão marcadas para o sábado (24), na Praça Saldanha Marinho. A festa de encerramento será no Zeppelin, após a premiação.

De acordo com os organizadores, o festival retoma sua principal característica, que é a relação com o espaço público, materializada com as exibições na Praça Saldanha Marinho. Em 2018, as atividades estão estruturadas em torno do tema “Atuar e mudar as coisas”, provocando um questionamento sobre como o audiovisual pode ajudar a transformar o mundo.

Texto: Pablo Iglesias, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti

Foto: Rodrigo Riquer

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