A Incubadora Social da UFSM, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão, é uma das finalistas no Programa Incubação e Aceleração de Impacto, promovido pelo Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento de divulgação dos vencedores será realizado durante o Innovation Summit, em Florianópolis, de 12 a 14 de agosto deste ano. O Programa tem como objetivo mobilizar incubadoras e aceleradoras de negócios de todo o Brasil para a atração, seleção e acompanhamento de negócios de impacto para contribuir com soluções para problemas sociais.
O Programa, que é dividido em três etapas, iniciou ainda em 2018, com uma reunião de capacitação presencial. No total, 27 projetos, de todo o país, foram selecionados para atuarem na linha de frente do programa. “O primeiro encontro foi realizado em Brasília, em 2018, onde tivemos a oportunidade de aprender sobre a proposta, o que são negócios de impacto, bem como de conhecer as outras entidades do país”, explica a coordenadora da Incubadora Social, Debora Bobsin. Após, a equipe da UFSM precisou participar de uma capacitação online, que iniciou em janeiro e se estendeu até o final de abril de 2019. De acordo com Bobsin, semanalmente era preciso entregar tarefas que ajudavam na construção de um plano de ação. “Discutimos qual nossa função, principais parceiros, além de ver como estávamos situados dentro do ecossistema de Santa Maria”, comenta.
Finalizadas as capacitações online, a equipe da Incubadora Social da UFSM criou um plano de ação, entregue no final de maio deste ano. Este é separado em duas linhas de frente: uma é a atuação da incubadora no ecossistema local como fomentadora dos negócios de impacto; e outra é a proposição de uma nova metodologia de incubação.
O plano passou por um processo de avaliação e foi selecionado como finalista do Programa. Agora, a equipe da IS participará do evento final do Programa, que será realizado em agosto, em Santa Catarina, e deverá apresentar o plano de ação para uma banca, que avaliará e premiará uma entidade por região do país. A premiação é ter uma mentoria do ICE durante um ano, o que ajudará nos projetos, além de levar as entidades para conhecer outras realidades em uma missão internacional.
“Os pontos positivos dessa participação são inúmeros. O ICE trabalha com muitos fundos de investimento voltados para negócios de impacto. Possuem muitos contatos, o que acaba abrindo muitas portas. Mas, o principal é que começamos a entender qual o nosso papel enquanto incubadora. Isso nos qualificou como equipe. E, a partir de agora, nosso maior desafio é colocar em prática nosso plano de ação”, finaliza a coordenadora Debora Bobsin.
Texto: Andréa Ortis – Bolsista NDI PRE