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Startup pré-incubada da Agittec pretende levar análise química a campo



Imagem colorida reproduz o dispositivo tridimensional
Dispositivo portátil poderá ser utilizado a campo

A Zeit, uma startup pré-incubada na Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec) da UFSM que foi finalista do Desafio de Startups do Ideas for Milk 2019, da Embrapa, pretende levar análise química a campo.

Composta pelos doutorandos em Química da UFSM Renan Buque Pardinho, Paula Dalla Vecchia e Samuel Rodrigo Waechter, juntamente com Gilson Helfer, programador e desenvolvedor, a startup surgiu a partir de um trabalho em laboratório.

“Hoje, para você conseguir resultados de alguma análise [de algum produto], você precisa levar as amostras até um laboratório, esperar de 5 a 10 dias úteis, dependendo do laboratório, para receber esse laudo de volta. Essa demora na emissão do laudo acaba atrasando a tomada de decisão dos clientes. A ideia é fazer essa análise a campo para agilizar o processo” afirma Renan.

Para levar a análise até o cliente, a Zeit utiliza um dispositivo portátil de dimensões reduzidas e que pesa cerca de 150 gramas. O dispositivo faz o reconhecimento do material analisado e envia, via Bluetooth, todas as informações
obtidas para um aplicativo do celular, que decodifica os dados recebidos e transmite os resultados para o cliente. O dispositivo e o aplicativo ainda não foram nomeados.

Renan ressalta que a técnica utilizada no dispositivo não é inovadora, uma vez que há trabalhos científicos desde a década de 1990 que abordam esta técnica. Entretanto, a Zeit se diferencia dos demais, na visão dele, ao levar as análises a campo e na expertise de montar o modelo matemático que faça análises do interesse do cliente.

Inicialmente, a empresa trabalhará apenas com análises de leite, mas, em longo prazo, o objetivo é poder analisar tudo o que o sistema do dispositivo permite. Como ainda está em fase de validação – ou seja, o dispositivo, o software e o aplicativo ainda estão sendo testados -, a Zeit não está no mercado. A previsão é de que a startup já esteja apta em 2021.

Para Renan, parte do amadurecimento da empresa se deve à Agittec. “Nós iniciamos com uma ideia de um produto para análise de mercúrio e, graças ao programa de pré-incubação da Agittec, estruturamos e modelamos todo esse negócio que hoje concorre a prêmios em nível nacional. Acreditamos que muitos dos frutos que estamos recebendo têm a ver com a Agittec. Eles foram essenciais”, afirma.

A equipe esteve na sexta-feira (22) em São Paulo para participar da fase final do Ideas for Milk 2019, que contou com oito finalistas. Mesmo não ficando entre as três primeiras colocadas, o sócio da Zeit celebrou a participação da equipe. “Só de estar lá já é excelente, porque, dentre 60 startups, nós fomos selecionados entre os oito finalistas. Nós vamos ter muita visibilidade, isso é o maior ganho”, afirma.

Texto: Juan Grings, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti 

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