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Equipe da UFSM, em parceria com a FURG, conquista pódio em torneio internacional de robótica

Equipe Butiá Bots (FBOTS) ficou em terceiro lugar na categoria @Home



No último domingo (17), ocorreu a final do campeonato anual de robótica, RoboCup, em Bangkok, Tailândia. A equipe desenvolvedora do robô finalista contou com a participação de acadêmicos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e com o Instituto Federal do RS (IFRS). 

A Butiá Bots conquistou o terceiro lugar na categoria @Home, e a equipe rio-grandense foi a primeira fora do estado de São Paulo a conquistar o pódio na RoboCup, conhecida popularmente como “Copa do Mundo dos Robôs”. Apesar das dificuldades com recursos para participação presencial no torneio, os acadêmicos que não puderam ir, auxiliaram de maneira remota o desenvolvimento de códigos durante toda a competição. 

O evento que reúne mais de três mil participantes, de cerca de 100 países diferentes, teve no pódio da categoria @Home, duas equipes brasileiras, a FBOTS e a RoboFEI (FEI-SP), que conquistou o primeiro lugar na modalidade.

Foto, em formato horizontal e colorida. Robô da equipe RoboFEI, da FEI-SP e robô DoRIS, da equipe gaúcha FBOTS, respectivamente, segurando a bandeira do Brasil.
Os robôs da RoboFEI da FEI de SP e a DoRIS, segurando a bandeira do Brasil.

 

Robô Doris na modalidade @Home

Foto, em formato quadrado e colorida. Dois participantes da equipe FBOTS, uniformizados com uma camiseta preta e pequenos detalhes em laranja, trabalhando no computador. À frente da imagem está a robô DoRIS e ao fundo, participantes de outra equipe que participa da competição.
Robô Doris e participantes da equipe

A modalidade @Home consiste na criação de um robô que consiga executar tarefas domésticas e testes dentro de uma casa simulada, sem nenhuma interrupção. DoRIS (Domestic Robotic Inteiligent System), foi a aposta da equipe para a competição. O projeto, criado, principalmente, por alunos dos cursos de Engenharia de Automação e Engenharia de Computação, contou com materiais reciclados de projetos anteriores das duas Universidades participantes.

Como funciona a competição

Para se classificar na modalidade @Home, é necessário que o robô efetue tarefas domésticas, capturando objetos específicos com seu braço robótico e que se locomova sem se colidir com móveis, pessoas, animais ou outros obstáculos. Alguns dos critérios estabelecidos pela RoboCup são: ser capaz de interagir com humanos, ser fácil de montar e de baixo custo, ser algo interessante a ser assistido e finalizar as atividades em menor tempo.

As duas primeiras etapas do campeonato são as chamadas “demonstrações abertas”, que consistem em uma série de atividades executadas pelos robôs, escolhidas pelos próprios membros das equipes. Nessa etapa, ideias para futuros testes podem ser apresentadas para a banca de jurados, que define também a pontuação que cada grupo competidor irá receber. 

Na final competem as 5 melhores equipes e é realizada em um cenário que simula uma residência, com obstáculos e pessoas. O júri é formado por profissionais da área e da indústria robótica e a pontuação recebida nessa etapa define o pódio.

 

Texto: Maria Carolina Dias, estudante de jornalismo e voluntária na Agência de Notícias
Edição: Mariana Henriques, jornalista

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