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VIII Festival de Atletismo proporciona a prática esportiva para alunos do ensino fundamental

A 8ª edição do evento reuniu centenas de crianças vindas de escolas de Santa Maria e região



Na tarde ensolarada da última quarta-feira (30), a UFSM promoveu o VIII Festival de Atletismo. O evento é organizado pelos acadêmicos do curso de Educação Física – Licenciatura e busca pensar o esporte como uma ferramenta de aprendizagem e integração social. Para isso, alunos do 4º ao 6º ano do ensino fundamental de escolas públicas de Santa Maria e região, vivenciaram a prática do atletismo por meio de 10 atividades lúdicas. São elas: por trás da cabeça, salto tartaruga ninja donatello, segura o cone, disco voador, bola de fogo, salto Saci, escadinha, pula corda, cometa, velozes e furiosos.

Para a professora e coordenadora do Festival, Leandra Costa, o objetivo é proporcionar a socialização e a integração para as crianças a partir das atividades propostas. “É a vivência e a experimentação do movimento. Mas não pela competição, é mais do que isso: a gente espera que elas continuem aprendendo e buscando conhecimento”, ressalta. 

João Arthur Abrantes, Davi Henrique Lopes, Davi Borchardt e Manuela da Silva, estudantes do ensino fundamental da Escola Zenir Aita, contaram animados sobre a experiência do evento, apesar do calor que fazia em Santa Maria. “Está sendo uma experiência muito legal, eu gostei bastante daqui e das atividades”, afirmou Manuela que adorou a prática do salto com vara. Com o mesmo entusiasmo, Davi Henrique falou sobre a participação no Festival: “Apesar de muito sol, eu estou gostando, está sendo bem interessante por ser a minha primeira experiência nessas coisas de atletismo”. 

O professor aposentado do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), Ivon Chagas da Rocha Júnior, acompanhou o Festival e vê a iniciativa como uma forma de ajudar a comunidade ao mostrar outros tipos de esportes, além dos jogos coletivos. “Ainda tem um grande desconhecimento da gurizada em relação ao atletismo. Então, vindo aqui eles têm contato com várias práticas como corridas, saltos e lançamentos”, destaca Ivon. Para ele, o evento também serve para auxiliar no desenvolvimento motor das crianças.

Festival como espaço de formação para futuros professores

O Festival de Atletismo também é um espaço de formação para os acadêmicos envolvidos na organização. A professora Leandra Costa vê os eventos de caráter extensionista como uma oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido na disciplina e na graduação. Assim, ela avalia a iniciativa como a concretização da ação prática pedagógica, essencial para o curso de Licenciatura que forma futuros professores. A acadêmica Lauren Benetti pensa a organização como uma forma de trazer a prática do atletismo de forma mais lúdica e divertida para as crianças e que vai contribuir para sua formação enquanto professora. “É um trabalho que vou desenvolver com eles futuramente na escola. Então, eu sei que vai ser algo recompensador para mim”, destaca Lauren. 

A ocasião também foi marcada por reencontros. Egressos do CEFD que auxiliaram em edições anteriores do Festival, retornaram à Pista de Atletismo, mas desta vez, acompanhados de seus alunos. Adriana Flávia Neu, professora de Educação Física da Escola Zenir Aita, compartilha o sentimento de retornar ao lugar de formação: “Quantas experiências a gente viveu enquanto aluno e agora poder proporcionar isso também para os nossos alunos é gratificante. Organizar esse evento é uma baita experiência para os acadêmicos que estão em formação”. Adriana conta que na escola os alunos têm uma condição reduzida para a prática do atletismo. Então, o evento é importante para a formação deles, que podem vivenciar a prática esportiva e ter esse tipo de experiência. 

Gislei Scapin é professor de Educação Física na Escola Princesa Isabel e também participou da organização de festivais anteriores. Ele avalia de forma positiva o evento e o reencontro com o Festival: “É importante trazer as escolas da região para viabilizar o acesso à cultura corporal, ao atletismo, para que essas crianças tenham isso na sua rotina também”, destaca Gislei. 

Texto: Thais Immig, estudante de jornalismo e voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Ana Alicia Flores Pontelli, estudante de Desenho Industrial e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Mariana Henriques, jornalista

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