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Discussão sobre formas de ingresso na UFSM terá continuidade em nova reunião do Cepe

O processo teve pedido de vistas e será apreciado novamente em data futura



Na manhã desta quinta-feira (26) o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) iniciou o debate sobre a resolução para novas formas de ingresso na UFSM. Durante a discussão foi feito o pedido de vistas do processo, para que uma discussão mais ampliada possa ser realizada nos próximos dias.

Conforme o fluxo tradicional para debate dos processos nos Conselhos, inicialmente foi apresentado o parecer da Comissão de Legislação e Normas (CLN) e da Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão (COMEPE). As comissões se posicionaram favoráveis à proposta, destacando a necessidade de um trabalho contínuo de avaliação das novas formas de ingresso, preenchimento de vagas e evasão. 

Na sequência, o reitor da UFSM, Luciano Schuch, explicou que a proposta de repensar as formas de ingresso na Instituição era uma pauta trazida pela gestão desde a campanha para eleição à reitoria. O reitor apresentou dados e indicadores sobre número de estudantes na Instituição, a taxa de conclusão, evasão e formaturas. Schuch destacou que a Universidade se caracteriza por ser ampla, inclusiva e diversa e, sendo assim, uma única forma de ingresso não daria conta de manter essa característica, por isso a necessidade de repensar os processos. “O que garante o aluno de baixa renda entrar na universidade não é o sistema de ingresso, é a política de cotas – que ano passado completou 10 anos. O vestibular, antigamente, com certeza era elitista pois não tínhamos uma política de cotas, agora, não importa o sistema que estaremos usando, 50% dos nossos alunos são de baixa renda, cotistas”, afirmou o reitor.

Por fim, o conselheiro Daniel Balin, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no Cepe, defendeu o SiSU como um processo democrático de ingresso e questionou o retorno dos modelos próprios (vestibular e Processo Seletivo Seriado) pela restrição de possibilidade de acesso. Daniel também indagou sobre o momento para realizar essa alteração, já que o ensino médio passa por mudanças e isso deve ser analisado. Por outro lado, defendeu que demais formas de ingresso constantes na resolução, como para quilombolas ou pessoas trans, não devem ter aprovação condicionada ao retorno do vestibular, já que tais iniciativas trazem avanços para a Instituição. “Precisamos fortalecer  e garantir o acesso democrático à universidade. Precisamos ampliar as políticas de ações afirmativas para o ingresso e permanência de estudantes negros e indígenas na Instituição. […] Precisamos fortalecer o debate sobre evasão e políticas de permanência estudantil”, ressaltou. Visando um debate mais amplo e aprofundado sobre o tema, o conselheiro pediu vistas ao processo. 

Com o pedido de vistas, a proposta é que a discussão seja retomada na próxima reunião do Cepe, prevista para 10 de fevereiro. O processo, documentação e tramitação da proposta podem ser acompanhados no site.

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