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Projeto da UFSM visa incentivar meninas a seguir profissões vistas como masculinas

“Gurias de energia” surgiu no curso de Arquitetura e Urbanismo e realiza atividades em escola de Santa Maria



foto colorida em formato quadrado com crianças sentadas em uma sala de aula e à frente quatro moças mostram dois cartazes brancos com recortes, colagens ou escritas não identificadas
No primeiro ano do projeto, foram realizadas atividades para alunos da Escola Municipal Vicente Farencena

Um projeto de extensão da UFSM pretende aumentar a presença de mulheres nas chamadas carreiras STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), profissões ainda tidas como masculinas. Trata-se do “Gurias de energia”, cujo nome vem da vinculação ao estado, que usa o termo “gurias” para se referir ao sexo feminino, enquanto a palavra “energia” trata tanto do tema específico em energia como também da empolgação das estudantes.

A iniciativa surgiu em março de 2022 no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisadoras mulheres formadas em Arquitetura e Engenharia Civil e também a Escola Municipal de Ensino Fundamental Vicente Farencena, de Santa Maria.

As atividades são norteadas pela apresentação de uma mulher como profissional expoente nas áreas STEM. Na sequência, é feita uma dinâmica com os alunos sobre o tema. O objetivo é o desenvolvimento de atividades escolares para os anos iniciais (do 1º ao 5º) do Ensino Fundamental, trabalhando com temáticas da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo.

As atividades propostas têm relação com as disciplinas de matemática, geografia, história e também desenvolvimento de tópicos de cidadania, como a relação com a cidade e a sustentabilidade. Dessa forma, pretende-se conhecer melhor como está a percepção destes alunos sobre a participação das mulheres neste campo profissional, bem como demonstrar que existem diversas carreiras com a participação feminina e de referência. Em cada ação também tenta-se abordar algum elemento de sustentabilidade ambiental, como uma premissa básica da arquitetura atual e também um dos grandes desafios do planeta.

A coordenadora do projeto, professora Isis Portolan dos Santos, afirma que a ideia surgiu em parceria com a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (Mesol), da qual participa, onde constatou-se a presença reduzida de mulheres na área de energia e nas outras carreiras STEAM. Além disso, Isis foi pró-reitora adjunta de Infraestrutura da UFSM de 2018 a 2021, e observou pouca presença feminina atuando na área de construção, bem como em posições de liderança.

foto colorida horizontal com quatro crianças de costas pintando um pequeno muro com grade que separa a escola da rua
Crianças pintaram muro da escola

O interesse do projeto é apenas mostrar que estas carreiras existem e que as mulheres podem desempenhá-las com proficiência. Os resultados serão medidos pela participação dos alunos e retorno a partir da percepção das docentes da escola participante.

No primeiro ano do projeto, participaram das atividades 30 alunos (meninos e meninas do 4º ano) da Escola Vicente Farencena. As atividades são executadas por duas alunas da graduação e duas da pós-graduação da Arquitetura, sob a supervisão da professora Iris.

Dentre as atividades desenvolvidas no período, houve visitas na escola com atividades de divulgação sobre determinadas profissões, incluindo a pintura do muro da escola; visita ao Jardim Botânico da UFSM com as crianças; reuniões com pesquisadoras na área de extensão com escolas da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); produção de uma cartilha física e digital; e apoio à organização do Descubra UFSM, com organização do pavilhão e também criação de mapa de localização na Universidade. Entre as metas para 2023 estão produzir uma cartilha em inglês e outra em italiano. 

Texto: Tatiane Paumam, acadêmica de Jornalismo, voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Isis Portolan dos Santos/Divulgação
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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