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Festival de Miniatletismo estimula a prática de esportes em crianças

Além do incentivo à prática esportiva, o evento possibilita a aproximação entre a universidade e escolas da região



Na última sexta-feira (14), o Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM sediou a nona edição do Festival de Miniatletismo, que reúne alunos de escolas da rede básica de ensino de Santa Maria. Organizado em uma parceria entre programas de formação da instituição, o evento é uma atividade da disciplina de Atletismo II, do curso de Educação Física – Licenciatura.

O salto com vara foi uma das brincadeiras praticadas pelas crianças durante o festival

Nesta edição, mais de cem alunos estiveram presentes e a temática do festival foi “O esporte base a partir da ludicidade e integração”. Identificados por diferentes cores, os pequenos foram divididos em equipes, que mesclavam estudantes de distintas escolas, em uma iniciativa para promover a integração entre as crianças. Depois de separadas as equipes, elas tinham de enfrentar um circuito de provas. Foram seis diferentes brincadeiras: salto com vara, arremesso por trás da cabeça, salto rã, foguetinho, fórmula 1 e corrida na escada.

A docente Leandra Costa da Costa, ministrante da disciplina e responsável pela organização do evento, conta que o projeto promove uma aproximação dos acadêmicos com o ensino de atividades físicas. “Tivemos a participação de todos os programas de formação do Centro de Educação Física: o PET (Programa de Educação Tutorial), o Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e o Residência Pedagógica. Então, os alunos que atuam na escola estão também atuando aqui hoje, tendo essa aproximação com o público escolar”, relata.

Nesta edição do festival, 106 acadêmicos estiveram envolvidos na organização. Além de estudantes vinculados a cursos do CEFD, houve a possibilidade de alunos de outros centros também participarem. Mateus Geis Trojahn, acadêmico do Bacharelado em Educação Física, conta que a possibilidade de contato com o público infantil é importante também para quem não está na licenciatura: “Eu, por fazer bacharelado, não tenho esse contato com as crianças da escola, é uma coisa que eu gosto bastante e queria me aproximar e aprender. De certa forma, essas crianças estão me ensinando bastante coisa. Eu gosto muito desse ambiente”, diz.

Após a contagem de pontos, quem levou a melhor foi a equipe laranja, mas havia medalhas para todos. Para os alunos, a experiência foi positiva: “Eu gosto bastante de estar aqui, gosto de correr, de pular”, conta Esther de Lima Schneider, aluna do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bandeira Medina, de Santa Maria.

Ao final do festival, todas as crianças presentes ganharam medalhas

Abrir as portas da universidade

A pequena Débora Pereira Rosa, também da Escola Bandeira Medina, conta que nunca havia estado na UFSM, mas que não quer ficar longe: “Eu gostei muito daqui, conheci muita gente, espero que eu me divirta bastante e eu vou lembrar muito desse momento. Espero que algum dia eu volte aqui”, relata a aluna do 6º ano.

Um dos objetivos do festival é também mostrar a universidade para as crianças e possibilitar essa aproximação com as escolas. É o que destaca Leandra: “o objetivo é também trazer as crianças da comunidade escolar para conhecer a UFSM. Conhecer a universidade enquanto espaço de conhecimento, não só da área de Educação Física, mas de todas as áreas. Queremos possibilitar que as crianças conheçam a universidade, usufruam dos espaços e também que os acadêmicos possam compartilhar os conhecimentos”, pontua.

O festival é um espaço para mostrar às escolas que a prática da educação física pode envolver distintos materiais que proporcionam uma dinâmica diferenciada. É o que destaca a acadêmica de Licenciatura em Educação Física e aluna de Atletismo II Alice Medeiros Ferraz: “As provas são simples, lúdicas, e ajudam muito na formação dessas crianças. Isso com materiais alternativos. O principal objetivo do evento é que ele se dissemine para escolas aqui de Santa Maria, para que os professores consigam reproduzir, com materiais adaptados e de fácil construção, provas lúdicas, cooperativas e interessantes para os alunos”, enfatiza.

Ao final do circuito de atividades, as crianças realizaram uma volta na pista de atletismo do CEFD e terminaram as provas mais animadas do que quando chegaram, ao som dos gritos de guerra criados por cada equipe. “Eu gosto, eu amo, é a melhor coisa que existe para mim”, foi a resposta do pequeno Álvaro Martins, do 4º ano da Escola Básica Estadual Érico Veríssimo, quando perguntado sobre gostar ou não de praticar atividades físicas. A fala de Álvaro é um bom resumo do clima do festival, que retorna em sua décima edição em 2024.

Texto e fotos: Milene Eichelberger, estudante de Jornalismo e voluntária da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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