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​Programação especial celebra na UFSM a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência



Exposição fotográfica no hall da Reitoria conta com textos descritivos em braile (Foto: Marcos Machado Paulo)

Em alusão à Semana
Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada de 21 a 28 de agosto em todo o país,
diversas atividades estão sendo realizadas na UFSM para promover a inclusão social
e discutir com a comunidade acadêmica acerca de variados temas. Na manhã desta
terça (23), por iniciativa da Comissão de Acessibilidade da UFSM, houve pela
manhã uma mobilização nos campi de Santa Maria e Frederico Westphalen para a
distribuição de panfletos alusivos à Semana.

Concomitantemente,
no hall da Reitoria, ocorre a exposição “Ver com palavras: Audiodescrição de
Memórias Fotográficas da UFSM”, uma união de arquivologia, fotografia e
acessibilidade. A intenção é divulgar o arquivo fotográfico da universidade,
composto por mais de 85 mil imagens que remontam até o ano de 1958, e
conscientizar o público quanto à necessidade de inclusão das pessoas com deficiência.
A mostra foi aberta hoje e prossegue até a próxima terça-feira (30).

“Uma instituição
pública como a UFSM deve se preocupar primordialmente com a questão da
acessibilidade”, afirma Cleber Trindade da Rosa, chefe da divisão de protocolo
da UFSM, que visitou a exposição nesta manhã. Na sua opinião, “a preocupação da
instituição com isso demonstra que ela está crescendo e se desenvolvendo”.

Para quem visita
a exposição, a recomendação é que leia o texto, imagine a fotografia e depois a
veja. As imagens estão acompanhadas de textos em braile, produzidos pelo Núcleo de
Acessibilidade, integrante da Coordenadoria de Ações Educacionais (Caed).

O visitante da mostra deve primeiro ler a descrição, imaginar a foto e, por fim, descobrir a imagem (Foto: Andressa Motter)

As 12
fotografias expostas fazem parte do arquivo do projeto Retalhos da Memória de Santa Maria, promovido pelo Departamento de Arquivo Geral (DAG) da UFSM. O
projeto tem como parceiros o Núcleo de Acessibilidade e o Núcleo de Tecnologia
Educacional (NTE). Juntos, trabalham na tradução para a língua de sinais dos
artigos produzidos semanalmente pelo DAG.

A arquivista e coordenadora
do projeto, Cristina dos Santos, comenta que quando se fala em acessibilidade
as pessoas só pensam na adaptação de rampas e calçadas. Segundo ela, além da
inclusão física, há quem tenha necessidade de inclusão informacional, e isso
ainda é uma barreira. “O acesso às informações é uma coisa, mas a acessibilidade
a elas, é outra”, diz Cristina.

O vice-reitor da
UFSM, Paulo Bayard, que esteve presente na abertura da exposição, parabenizou
os envolvidos pela iniciativa de resgatar a memória da instituição e de Santa
Maria e, ainda, promover a inclusão. “Todos têm direito à universidade e ao
ensino”, afirma Bayard.

Durante a
semana, acontecem mesas temáticas, palestras, exposição
de livros em braile e o 2º Festival de Cinema Acessível. Entre os assuntos a serem tratados, estão a permanência
de alunos com deficiência no ensino superior, a influência da língua de sinais
na educação de surdos nas diferentes culturas e o papel da terapia ocupacional na
vida das pessoas com deficiência. A programação está disponível aqui.

Texto: Andressa Motter, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência
de Notícias

Edição: Lucas Casali

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